A ciência observa, experimenta, testa, examina, analisa, avalia, quantifica, explica, e – sobretudo – contesta. Ela se lança como um gavião faminto sobre sua presa (verdades pré-estabelecidas e conceitos bem solidificados aceitos universalmente sem maiores oposições) e os destroça. Não é de se assustar a noção de que quase sempre a ciência formula suas próprias verdades, na busca de se sobrepor como forma maior de entendimento do mundo exterior e meio mais preciso e aceitável de compreensão das interações humanas com a realidade.
A ciência peleja com ânimo ferrenho contra o senso comum nosso de cada dia e praticamente com a mesma ferocidade de uma leoa em defesa de seus filhotes tão tenros e desprotegidos perante uma ameaça. Perdão se aqui ofendo alguém com a mais pura manifestação do meu sentimento em relação à ciência: ela faz nosso mundo desabar, tudo reconstrói e nos obriga à uma adaptação ao novo ambiente por ela arquitetado. Não obstante, a ciência escandaliza a religião e ofusca o próprio Deus com seu ácido ceticismo e seu amargo antropocentrismo. Torna tudo passível de experimentação e refuta tudo o que foge aos moldes do seu empirismo piamente incrédulo.
Por meio desta ferramenta, o homem tenta se afirmar como provedor do entendimento sobre os processos e fenômenos da vida na Terra. A ciência é o alicerce em que se baseia sua vanglória de deter a compreensão de tudo aquilo que se encaixa bem – ou quase isso – em suas concepções tão vastamente limitadas sobre o existir e o agir. Os sentidos são critérios errôneos para rotular como reais ou irreais, legítimos ou falaciosos uma série de leis, conceitos, postulados e afirmações que destoam do considerado normal ou aceitável. Grande parte dos terráqueos tende a restringir sua relação com o mundo por meio do crivo de suas experiências sensoriais, praticamente negando tudo o que ultrapassa as fronteiras da mente humana e das realidades explicáveis.
Mas todo o conhecimento produzido por mãos carnais e ósseas, tão profundamente arraigado em corações petrificados, representa senão uma parcela tremendamente ínfima de toda a sapiência universal e superior ao qual poucos se arriscam expor. De que adianta de tudo entender, tudo fazer e nada desconhecer em falta da comunhão com o Supremo, Transcendente, Magnífico, Glorioso, Exaltado, Honrado e Benevolente Pai de misericórdia? Como pode a criatura se satisfazer apenas com o estudo da produção informativa e cognitiva terrena se não encontrar-se dia após dia com seu Criador e dele ouvir os mais ocultos mistérios desde os primórdios da civilização? Somente o Deus deste tempo, deste planeta e desta vida possui a verdadeira capacidade de desvelar os mais intrigantes arcanos que estimulam o pensamento e a reflexão humana desde seu autorreconheminto e aceitação como ser vivo e racional sobre a crosta terrestre.
Por mais que a ciência observe, experimente, teste, examine, analise, avalie, quantifique, explique, e – sobretudo – conteste, ainda assim continuará incapaz de assimilar a ideia mais enigmática e incompreendida de que se tem registro: o amor. É a essência do próprio Deus santíssimo e a decisão mais acertada das pessoas de comportamento divergente daqueles padrões lançados por tantos estudiosos e analistas das atitudes humanas. Mesmo que tudo seja redefinido ou – na pior das hipóteses – rejeitado pela ciência, a verdade nunca se tornará mentira por nela não se acreditar. Infinito e eterno é o saber que vem do alto.
Em nome de Jesus Ressurrecto, o Cordeiro Redentor, Salvador, e Senhor.
Certamente, a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, somos salvos, poder de Deus. Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos. Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação.
Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus, porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos nobres de conhecimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se glorie na presença de Deus.
(I Coríntios 1: 18–29)
Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem carnal não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
(I Coríntios 2: 13, 14)
E tu, ó Timóteo, guarda o que te foi confiado, evitando os falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam, pois alguns, professando-o, desviaram-se da fé. A graça seja convosco.
(I Timóteo 6: 20, 21)
Marlon muebeitoa yu ajue beisie.
terça-feira, 31 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
Entra na fila!
Filas… não se só nós precisamos tanto encará-las, mas estamos bem acostumados a elas. Quem nunca ficou numa fila? Ali, esperando impacientemente, mesmo que por alguns segundos?
Pois é, quando se trata de bancos este se torna o sinônimo ideal para “banco”. Certa vez, tive de ficar cinco horas e meia numa bendita fila no Banco do Brasil – o problema maior não é a espera, mas o fato de ter que ficar um longo tempo em pé… Realmente não são muitos que estão preparados para isso.
Se estar numa fila já é péssimo quando se está com estômago cheio, imagine quando com fome! Uh… parece horrível? Esta é, pois, a luta diária dos universitários uenebistas.
Muitos reclamam da comida do RU e principalmente de alguns sucos e quando vêem um cardápio que lhes agrade muito, ficam satisfeitos, consideravelmente felizes, mas quando chegam ao RU e avistam aquelas filas megga-collosso-giggantescass a perder de vista…
Se você é daqueles que não aguentam ficar muito tempo com fome ou daqueles que até passam mal, por favor, em nome do seu bem-estar, não vá para o RU (a não ser que goste da comida do vegetariano). Não sei mesmo por que o ministério da saúde não adverte: “Filas do RU são prejudiciais a saúde e podem causar câncer de paciência”. Garanto que o almoço de muita gente seria bem mais agradável, até mesmo a comida poderia ganhar um sabor especial.
Seja onde for, seja queue, line, Schlange, Reihe, retsu, coda, bicha, fila, etc. a paciência será a mesma. Und ich bin ganz geduldig...
Ou melhor “longanimidade”, “paz de espírito” e “domínio próprio” seriam os termos mais adequados. É assim que funciona nosso mundo capitalista: cada um na sua vez e todos esperando.
Pois é, quando se trata de bancos este se torna o sinônimo ideal para “banco”. Certa vez, tive de ficar cinco horas e meia numa bendita fila no Banco do Brasil – o problema maior não é a espera, mas o fato de ter que ficar um longo tempo em pé… Realmente não são muitos que estão preparados para isso.
Se estar numa fila já é péssimo quando se está com estômago cheio, imagine quando com fome! Uh… parece horrível? Esta é, pois, a luta diária dos universitários uenebistas.
Muitos reclamam da comida do RU e principalmente de alguns sucos e quando vêem um cardápio que lhes agrade muito, ficam satisfeitos, consideravelmente felizes, mas quando chegam ao RU e avistam aquelas filas megga-collosso-giggantescass a perder de vista…
Se você é daqueles que não aguentam ficar muito tempo com fome ou daqueles que até passam mal, por favor, em nome do seu bem-estar, não vá para o RU (a não ser que goste da comida do vegetariano). Não sei mesmo por que o ministério da saúde não adverte: “Filas do RU são prejudiciais a saúde e podem causar câncer de paciência”. Garanto que o almoço de muita gente seria bem mais agradável, até mesmo a comida poderia ganhar um sabor especial.
Seja onde for, seja queue, line, Schlange, Reihe, retsu, coda, bicha, fila, etc. a paciência será a mesma. Und ich bin ganz geduldig...
Ou melhor “longanimidade”, “paz de espírito” e “domínio próprio” seriam os termos mais adequados. É assim que funciona nosso mundo capitalista: cada um na sua vez e todos esperando.
A boa e velha Universidade de Brasília
Hei, o quê? Na UnB!?
Sempre esperei ansiosamente pelo dia em que eu estaria na universidade. Na época escolar, sentia cada vez maior ansiedade e a alegria quando passava de série. Ainda hoje em dia é um dos sonhos de muitos jovens o “chegar à universidade”.
Bem, o tempo passou conformemente e enfim eu alcancei o temido e esperado “3º (terceiro) ano”. Fiz o que pude para aprender, superar-me e triunfar. Quando notei este também já tinha passado.
Algo muito curioso, de que me lembro muito bem, na escola era que ao observar a série posterior à minha, sentia um leve medo e receio de não conseguir superá-la por parecer bem mais difícil. As dificuldades das séries seguintes pareciam maiores, vistas de um ângulo de quem estava prestes a encará-los. Mas na verdade não o eram; continuava muita coisa do mesmo jeito.
E tal fato se repetia quando eu, ali do alto do meu 3° ano, avistava as universidades e seus alunos… Novamente o medo vinha; sempre é assim que acontece, a própria definição de medo comprova isso: “perturbação mental em relação ao que é desconhecido, devido a um mal ou risco real ou imaginário (aparente)”. Observemos as palavras desconhecido, imaginário, e aparente. Entendeu de onde vinha tal receio em relação aos desafios acadêmicos vindouros?
Mas, voltemo-nos para o foco deste texto, antes que me fujam as idéias e a luz se enfraqueça. Feita a inscrição para o vestibular, vida escolar findada, lá estava eu aguardando a chegada das provas tal qual um pai espera por seu(ua) filho(a) na sala de espera duma maternidade.
Assim, pouco tempo depois (um eufemismo às vezes é muito conveniente…), estou eu aqui na Universidade de Brasília. Ah…Universidade de Brasília ou simplesmente, UnB – como soa bem! Tudo tem sido maravilhoso! “Égua do lugar paidégua, mano!”, diria um fulano paraense, “só, véi!”, apoiaria um sicrano brasiliense.
Poxa! Aqui um dia é bem melhor que o outro. Matérias excelentes eu tenho tido, além de professores super-excelentes e aulas hiperexcelentes (para não dizer extraordinárias). Acordar e vir para a UnB é algo extremamente fantástico, uma alegria crescente, alimentada pelo meu esforço e aprendizado, move-se em mim de uma forma tremenda.
Não é privilégio de muitos poder estar aqui, fazendo o que gosta, crescendo e realizando-se. Só espero que aqueles que aqui estão tenham esse mesmo sentimento e procurem gradativa e incessantemente, fazer uma “Universidade de Brasília” melhor. É somente querer e agir.
O dia-a-dia
Na UnB tudo é muito diferente do que você já possa ter imaginado. Estou falando realmente sério; mas isso é algo bom, o que faz esta universidade ímpar, singular, única.
Como cada curso tem seus horários de aula e cada aluno(a) tem sua grade horária, é possível estar estudando, adquirindo conhecimento enquanto outros passeiam, dormem, jogam truco, bilhar, xadrez, navegam na Internet, namoram ou ficam à toa (“morgando”, como falam por aqui).
Realmente há diversas opções aqui, há muito para se fazer. Há uma ótima sala de leitura para os estudantes de Letras – local ideal para se resolver tarefas, ler, resolver uma revista de palavras-cruzadas ou para simplesmente repousar a cabeça sobre a mesa e dormir (quão gelada é essa sala! outro dia fui obrigado a sair por causa do insuportável frio).
Há também um laboratório de informática onde Letras tem prioridade. Lá, pode-se digitar trabalhos, “revirar” o Windows, acessar a Internet (para dar uma olhada na caixa de e-mails e para outras coisa mais. Legal, não é? Todos os dias ocorre exibição dos mais diversos filmes no anfiteatro 15 (a partir das 12 horas e das 18 horas).
Aqui, pode-se deitar nos bancos, dar uma bela relaxada no gramado (apesar dos insetinhos e da coceira depois), ir para a biblioteca e ler boas obras, visitar o museu de geociências, o de anatomia (preferencialmente após o almoço) e muito mais.
Os CA’s são a parte, diga-se de passagem, mais excêntrica de todo esse conjunto. Cada curso tem o seu; são personalizados. Há alguns que parecem um provador de roupas (o Calet); outros, um fliperama (o Cacomp), um quarto (o Cafis) ou um apartamento (o Caeco) e por aí em diante.
Há tanta distração aqui (atração e extensão também) que é possível ver escrito a frase em letras cheias maiúsculas com um forte vermelho sangue: NÃO DEIXE A UNIVERSIDADE ATRAPALHAR SEUS ESTUDOS. Bom, na primeira vez em que vi isso, não entendi muito bem; mas com o passar de algumas semanas, ao avistar novamente o aviso acima, captei a mensagem nas entrelinhas, por causa do pressuposto que eu já havia adquirido.
Por tudo isso, gosto muito daqui – mais ainda porque tenho excelentes professores(as), matérias e aulas. É MUITO BOM ESTUDAR AQUI!!! E estar escrevendo este texto, idem. Sei que tenho muito a aprender na UnB, com prazer e alegria. Ich studiere gern! I like to study!
Sempre esperei ansiosamente pelo dia em que eu estaria na universidade. Na época escolar, sentia cada vez maior ansiedade e a alegria quando passava de série. Ainda hoje em dia é um dos sonhos de muitos jovens o “chegar à universidade”.
Bem, o tempo passou conformemente e enfim eu alcancei o temido e esperado “3º (terceiro) ano”. Fiz o que pude para aprender, superar-me e triunfar. Quando notei este também já tinha passado.
Algo muito curioso, de que me lembro muito bem, na escola era que ao observar a série posterior à minha, sentia um leve medo e receio de não conseguir superá-la por parecer bem mais difícil. As dificuldades das séries seguintes pareciam maiores, vistas de um ângulo de quem estava prestes a encará-los. Mas na verdade não o eram; continuava muita coisa do mesmo jeito.
E tal fato se repetia quando eu, ali do alto do meu 3° ano, avistava as universidades e seus alunos… Novamente o medo vinha; sempre é assim que acontece, a própria definição de medo comprova isso: “perturbação mental em relação ao que é desconhecido, devido a um mal ou risco real ou imaginário (aparente)”. Observemos as palavras desconhecido, imaginário, e aparente. Entendeu de onde vinha tal receio em relação aos desafios acadêmicos vindouros?
Mas, voltemo-nos para o foco deste texto, antes que me fujam as idéias e a luz se enfraqueça. Feita a inscrição para o vestibular, vida escolar findada, lá estava eu aguardando a chegada das provas tal qual um pai espera por seu(ua) filho(a) na sala de espera duma maternidade.
Assim, pouco tempo depois (um eufemismo às vezes é muito conveniente…), estou eu aqui na Universidade de Brasília. Ah…Universidade de Brasília ou simplesmente, UnB – como soa bem! Tudo tem sido maravilhoso! “Égua do lugar paidégua, mano!”, diria um fulano paraense, “só, véi!”, apoiaria um sicrano brasiliense.
Poxa! Aqui um dia é bem melhor que o outro. Matérias excelentes eu tenho tido, além de professores super-excelentes e aulas hiperexcelentes (para não dizer extraordinárias). Acordar e vir para a UnB é algo extremamente fantástico, uma alegria crescente, alimentada pelo meu esforço e aprendizado, move-se em mim de uma forma tremenda.
Não é privilégio de muitos poder estar aqui, fazendo o que gosta, crescendo e realizando-se. Só espero que aqueles que aqui estão tenham esse mesmo sentimento e procurem gradativa e incessantemente, fazer uma “Universidade de Brasília” melhor. É somente querer e agir.
O dia-a-dia
Na UnB tudo é muito diferente do que você já possa ter imaginado. Estou falando realmente sério; mas isso é algo bom, o que faz esta universidade ímpar, singular, única.
Como cada curso tem seus horários de aula e cada aluno(a) tem sua grade horária, é possível estar estudando, adquirindo conhecimento enquanto outros passeiam, dormem, jogam truco, bilhar, xadrez, navegam na Internet, namoram ou ficam à toa (“morgando”, como falam por aqui).
Realmente há diversas opções aqui, há muito para se fazer. Há uma ótima sala de leitura para os estudantes de Letras – local ideal para se resolver tarefas, ler, resolver uma revista de palavras-cruzadas ou para simplesmente repousar a cabeça sobre a mesa e dormir (quão gelada é essa sala! outro dia fui obrigado a sair por causa do insuportável frio).
Há também um laboratório de informática onde Letras tem prioridade. Lá, pode-se digitar trabalhos, “revirar” o Windows, acessar a Internet (para dar uma olhada na caixa de e-mails e para outras coisa mais. Legal, não é? Todos os dias ocorre exibição dos mais diversos filmes no anfiteatro 15 (a partir das 12 horas e das 18 horas).
Aqui, pode-se deitar nos bancos, dar uma bela relaxada no gramado (apesar dos insetinhos e da coceira depois), ir para a biblioteca e ler boas obras, visitar o museu de geociências, o de anatomia (preferencialmente após o almoço) e muito mais.
Os CA’s são a parte, diga-se de passagem, mais excêntrica de todo esse conjunto. Cada curso tem o seu; são personalizados. Há alguns que parecem um provador de roupas (o Calet); outros, um fliperama (o Cacomp), um quarto (o Cafis) ou um apartamento (o Caeco) e por aí em diante.
Há tanta distração aqui (atração e extensão também) que é possível ver escrito a frase em letras cheias maiúsculas com um forte vermelho sangue: NÃO DEIXE A UNIVERSIDADE ATRAPALHAR SEUS ESTUDOS. Bom, na primeira vez em que vi isso, não entendi muito bem; mas com o passar de algumas semanas, ao avistar novamente o aviso acima, captei a mensagem nas entrelinhas, por causa do pressuposto que eu já havia adquirido.
Por tudo isso, gosto muito daqui – mais ainda porque tenho excelentes professores(as), matérias e aulas. É MUITO BOM ESTUDAR AQUI!!! E estar escrevendo este texto, idem. Sei que tenho muito a aprender na UnB, com prazer e alegria. Ich studiere gern! I like to study!
Asquerosos Cooperadores
Há seres que por muitas vezes nos incomodam e que nos contentaríamos se não existissem. Acha-se que são inúteis, que só atrapalham e não fariam falta alguma.
Ah, mas esse é um excelente equívoco. Praticamente nada do que existe na natureza e refutável (bem, até mesmo o apêndice – um das extremidades do intestino grosso para a qual os cientista ainda não encontraram uma função no corpo humano, portanto dispensável; mas há uma notória utilidade para tal: render bom lucro para um médico e muito incômodo para um pobre infeliz quando este inflama devido alguma forte pancada externa – “apendicite”).
Tomemos como exemplo disso a barata: ser repugnante, nojento e provavelmente mutante, temido por mulheres de diversas idades, resistente à radioatividade, recoberto por uma dura e resistente carapaça, tornando-o praticamente um veloz “tanque de guerra blindado” entre os insetos ou um poderoso “avião de caça blindado” quando possui extraordinárias asas, capaz até mesmo de regeneração após uma bela chinelada. Aparentemente esse inseto não possui outra função além de assustar mulheres indefesas (e medrosas…), mas se não fosse a barata, nossas casas seriam bem mais sujas (há casos em que nem a ajuda “baratínea” resolve), pois ela consome sujeira, insetos, partículas quase microscópicas que jazem pelo chão da sala, da cozinha, etc.
Outro candidato à inutilidade, a lagartixa (tão temida pelo mulheril quanto a vilã acima), nos é de grande ajuda: consome pequenos insetos como moscas e moriçocas – estes verdadeiros “psicopatas hematófagos” que nos sugam o sangue e quase nos levam à loucura com seu melódico zunido, realçado em noites quentes de verão equatorial, de preferência quando há falta de energia; aqueles, “carniceiros aéreos” que nos contaminam os alimentos e disputam um lugar à mesa na hora da refeição.
Apesar de ainda existirem outros animais teoricamente dispensáveis ao curso da vida sobre os quais se pode discorrer, detenhamo-nos por aqui. Agradeçamos a estes discriminados – excluídos e preteridos – animaizinhos que tanto nos ajudam, mesmo que de maneira despercebida por nós. Ponderemos da próxima vez em que levantarmos o chinelo para liquidarmos aquela baratinha rondando pelo tapete do quarto.
Ah, mas esse é um excelente equívoco. Praticamente nada do que existe na natureza e refutável (bem, até mesmo o apêndice – um das extremidades do intestino grosso para a qual os cientista ainda não encontraram uma função no corpo humano, portanto dispensável; mas há uma notória utilidade para tal: render bom lucro para um médico e muito incômodo para um pobre infeliz quando este inflama devido alguma forte pancada externa – “apendicite”).
Tomemos como exemplo disso a barata: ser repugnante, nojento e provavelmente mutante, temido por mulheres de diversas idades, resistente à radioatividade, recoberto por uma dura e resistente carapaça, tornando-o praticamente um veloz “tanque de guerra blindado” entre os insetos ou um poderoso “avião de caça blindado” quando possui extraordinárias asas, capaz até mesmo de regeneração após uma bela chinelada. Aparentemente esse inseto não possui outra função além de assustar mulheres indefesas (e medrosas…), mas se não fosse a barata, nossas casas seriam bem mais sujas (há casos em que nem a ajuda “baratínea” resolve), pois ela consome sujeira, insetos, partículas quase microscópicas que jazem pelo chão da sala, da cozinha, etc.
Outro candidato à inutilidade, a lagartixa (tão temida pelo mulheril quanto a vilã acima), nos é de grande ajuda: consome pequenos insetos como moscas e moriçocas – estes verdadeiros “psicopatas hematófagos” que nos sugam o sangue e quase nos levam à loucura com seu melódico zunido, realçado em noites quentes de verão equatorial, de preferência quando há falta de energia; aqueles, “carniceiros aéreos” que nos contaminam os alimentos e disputam um lugar à mesa na hora da refeição.
Apesar de ainda existirem outros animais teoricamente dispensáveis ao curso da vida sobre os quais se pode discorrer, detenhamo-nos por aqui. Agradeçamos a estes discriminados – excluídos e preteridos – animaizinhos que tanto nos ajudam, mesmo que de maneira despercebida por nós. Ponderemos da próxima vez em que levantarmos o chinelo para liquidarmos aquela baratinha rondando pelo tapete do quarto.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Para refletir ainda mais
Relacionamento Redigido
Escrever…bom, escrever é bem legal (“escrever é paidégua, mano!”, assim como diria um bom paraense do norte, com um “s” bem chiado tal qual o carioca). Durante minha vida escolar, sempre tive boas experiências com o produzir textos.
Não tenho muitas recordações acerca do que eu escrevi nas séries anteriores à quarta série (somente me lembro das benditas narrações sobre “minhas férias”…), mas a partir desta série me lembro bem das minhas duas modalidades preferidas: narração e poema. Cada vez que a professora entrava na sala, expunha algo e, finalmente, dizia-nos para que redigíssemos algo cujo tema era livre, sentia-me como se tivesse feito um gol ou alçado voo.
Liberdade para argumentar sempre apreciei (acho que eu sempre tive um pouco da ideologia romântica condoreira e da modernista de 22 correndo nas veias…). Quando prontos meus textos, eu os entregava e ficava na expectativa de que a professora logo os corrigisse, que fossem os primeiros. Eu constantemente procurava de forma natural e (entenda bem: não era a intensão) meus textos acabavam por serem freqüentemente elogiados, expostos, lidos em voz alta. É certo que eu ficava um pouco envergonhado pois era tímido (digo “era” pois hoje não o sou mais), mas um versículo bíblico já nos revela: “Dê honra a quem merece honra (…)”.
Apesar de eu sempre ter tido um pouco de dificuldade com dissertações, nunca desanimava quando era-me apresentada proposta de produção de uma destas ditas-cujas. É como já se diz, para que seja possível escrever-se melhor, é preciso escrever – e por isso eu o faço com prazer, redigindo uma ótima relação!
Aja para que Haja!
É tão engraçado que se pararmos para observar, perceberemos como agimos irracional e involuntariamente em relação à língua. Fatos muito claros, evidentes para os estudiosos de uma certa língua, são por vezes despercebidos pelo falante da língua em questão.
Digo isso porque, a partir de um certo momento, comecei a ter reflexões que antes não tinha sobre o português. Comecei a vê-lo de uma forma totalmente diferente – e não mais consigo observar a língua portuguesa da mesma forma que antes.
Tal mudança passou-se quando eu estava lendo um texto de fonologia portuguesa e lembro claramente as seguintes considerações: “todo ‘o’ e ‘e’ finais e átonos transformam-se respectivamente em ‘u’ e ‘i’ na fala, assim como ‘a’ vira ‘a semiaberto”. Foi algo, pode até parecer tolice, impactante para mim. Eu não pensava sobre isso, não concluía isso, apenas falava, via um texto e o lia, mas de forma linguisticamente “irracional” quanto à pronúncia. O texto referido também comentava sobre a tendência de geralmente nasalizarmos vogais seguidas por “m” e “n” e sobre pronunciarmos as terminações “-ém” e “-om” como /ẽj/ e /õw/.
A partir daí comecei até mesmo a ouvir o português de uma forma diferente (simplesmente, não mais consigo ouvir algo e entender sem simultaneamente analisar, perceber a pronúncia de cada termo falado; é algo automático). É como se meus olhos e meus ouvidos linguísticos foram abertos e destampados, respectivamente.
O que ocorre aqui é aquele velho erro de se querer tirar o cisco do olho do outro, antes de tirar a haste do seu. Eu via, constatava em outros idiomas a relação do escrito com o pronunciado (como o fato de “en” e “in” em francês serem pronunciados geralmente como “an” e “d” e “t” intervocálico em inglês virar “r” vibrado na pronúncia).
Por isso afirmo como é interessante notar que fazemos certas com a língua de modo tão automático quanto levantar pela manhã e ir ao banheiro para escovar os dentes. O falante não faz reflexões sobre a língua; fala-se, tal qual comemos e bebemos [taw kwaw kom´ẽmuzi bєb´ẽmus].
Escrever…bom, escrever é bem legal (“escrever é paidégua, mano!”, assim como diria um bom paraense do norte, com um “s” bem chiado tal qual o carioca). Durante minha vida escolar, sempre tive boas experiências com o produzir textos.
Não tenho muitas recordações acerca do que eu escrevi nas séries anteriores à quarta série (somente me lembro das benditas narrações sobre “minhas férias”…), mas a partir desta série me lembro bem das minhas duas modalidades preferidas: narração e poema. Cada vez que a professora entrava na sala, expunha algo e, finalmente, dizia-nos para que redigíssemos algo cujo tema era livre, sentia-me como se tivesse feito um gol ou alçado voo.
Liberdade para argumentar sempre apreciei (acho que eu sempre tive um pouco da ideologia romântica condoreira e da modernista de 22 correndo nas veias…). Quando prontos meus textos, eu os entregava e ficava na expectativa de que a professora logo os corrigisse, que fossem os primeiros. Eu constantemente procurava de forma natural e (entenda bem: não era a intensão) meus textos acabavam por serem freqüentemente elogiados, expostos, lidos em voz alta. É certo que eu ficava um pouco envergonhado pois era tímido (digo “era” pois hoje não o sou mais), mas um versículo bíblico já nos revela: “Dê honra a quem merece honra (…)”.
Apesar de eu sempre ter tido um pouco de dificuldade com dissertações, nunca desanimava quando era-me apresentada proposta de produção de uma destas ditas-cujas. É como já se diz, para que seja possível escrever-se melhor, é preciso escrever – e por isso eu o faço com prazer, redigindo uma ótima relação!
Aja para que Haja!
É tão engraçado que se pararmos para observar, perceberemos como agimos irracional e involuntariamente em relação à língua. Fatos muito claros, evidentes para os estudiosos de uma certa língua, são por vezes despercebidos pelo falante da língua em questão.
Digo isso porque, a partir de um certo momento, comecei a ter reflexões que antes não tinha sobre o português. Comecei a vê-lo de uma forma totalmente diferente – e não mais consigo observar a língua portuguesa da mesma forma que antes.
Tal mudança passou-se quando eu estava lendo um texto de fonologia portuguesa e lembro claramente as seguintes considerações: “todo ‘o’ e ‘e’ finais e átonos transformam-se respectivamente em ‘u’ e ‘i’ na fala, assim como ‘a’ vira ‘a semiaberto”. Foi algo, pode até parecer tolice, impactante para mim. Eu não pensava sobre isso, não concluía isso, apenas falava, via um texto e o lia, mas de forma linguisticamente “irracional” quanto à pronúncia. O texto referido também comentava sobre a tendência de geralmente nasalizarmos vogais seguidas por “m” e “n” e sobre pronunciarmos as terminações “-ém” e “-om” como /ẽj/ e /õw/.
A partir daí comecei até mesmo a ouvir o português de uma forma diferente (simplesmente, não mais consigo ouvir algo e entender sem simultaneamente analisar, perceber a pronúncia de cada termo falado; é algo automático). É como se meus olhos e meus ouvidos linguísticos foram abertos e destampados, respectivamente.
O que ocorre aqui é aquele velho erro de se querer tirar o cisco do olho do outro, antes de tirar a haste do seu. Eu via, constatava em outros idiomas a relação do escrito com o pronunciado (como o fato de “en” e “in” em francês serem pronunciados geralmente como “an” e “d” e “t” intervocálico em inglês virar “r” vibrado na pronúncia).
Por isso afirmo como é interessante notar que fazemos certas com a língua de modo tão automático quanto levantar pela manhã e ir ao banheiro para escovar os dentes. O falante não faz reflexões sobre a língua; fala-se, tal qual comemos e bebemos [taw kwaw kom´ẽmuzi bєb´ẽmus].
sexta-feira, 6 de março de 2009
Um pouco de Basco - A little bit of Basque
Ni – eu, I
Hi – “du”, “tu”, “kimi”
Zu – você, you, Sie
Hura – ele, ela
Gu – nós, we
Zuek – vocês, Sie
Haiek – eles, elas
Nire – meu
Zure – seu, Ihnen
Haren – dele, dela
Bere – his own, swój
Gure – nosso
Zuen – de vocês
Haien – deles, delas
Beren – their own, swój
Hau – este
Hori – esse
Hura – aquele
Hauek – estes
Horiek – esses
Haiek – aqueles
Gizon, gizona, gizonak – homem, o homem, os homens
Neska, neska, neskak – menina, a menina, as meninas
Etxe, etxea, etxeak – casa, a casa, as casas
Alaba, alaba, alabak – filha, a filha, as filhas
Herria, herria, herriak – país, o país, os países
Liburu, liburua, liburuak – livro, o livro, os livros
Emakume, emakumea, emakumeak – mulher, a mulher, as mulheres
Emazte, emaztea, emazteak – esposa, a esposa, as esposas
Mutil, mutila, mutilak – menino, o menino, os meninos
Ikasle, ikaslea, ikasleak – aluno, o aluno, os alunos
Mendi, mendia, mendiak – montanha, a montanha, as montanhas
Nor – quem
Zer – o que
Nun – onde
Noiz – quando
Nora – como
Zenbat – quanto
Zergatik – por quê
Zertarako – para quê
Nola/nolakoa – de que jeito
Noren – de quem
Nor zara zu? – quem é você?
Zer da hau? – o que é isto?
Nola da zure emazte? – como é sua esposa?
Noren da etxe hurak? – de quem é aquela casa?
izan – ser
Ni naiz – eu sou
Zu zara – você é
Hura da – ele é
Gu gara – nós somos
Zuek zarete – vocês são
Haiek dira – eles são
Gizon tipia da. – é um homem pequeno.
Ikaslea tipia da. – o aluno é pequeno.
Mutil handia da. – é um menino grande.
Emakumea handia da. – a mulher é grande.
Etxe handiak dira. – são casas grandes.
Neskak tipiak dira. – as meninas são pequenas.
Bainan – mas, porém
Eta – e
Beti – always
Hemen – aqui
Nor da neska hori? – quem é essa garota?
Nor da neska tipi hori? – quem é essa garota pequena?
Nor da mutil hau? – quem é este menino?
Nor da mutil handi hau? – que é este menino grande?
Nortzuk dira gizon haiek? – quem são aqueles homens?
Nortzuk dira emakume horiek? – quem são essas mulheres?
Noren da etxe hau? – de quem é esta casa?
Noren da kotxe hura? – de quem é aquele carro?
Neska hori iskaslea da bainan mutil hau ez da ikaslea.
Essa menina é estudante, mas este menino não é estudante.
Gizon hau tipia da bainan emakume hura ez da tipia.
Este homem é pequeno, mas aquela mulher não é pequena.
Etxe horiek handiak dira bainan kotxe haiek ez da handiak.
Estas casas são grande mas aqueles carros não são grandes.
Ukan – verbo “ter” (auxiliar de outros verbos)
Hau – este honek – este (sujeito em frases com “ukan”)
Hori – esse horrek – esse (sujeito em frases com “ukan”)
Hura – aquele harek – aquele (sujeito em frases com “ukan”)
Ni dut – eu o tenho
Zu duk – você o tem (masculino)
Zu dun – você o tem (feminino)
Hura du – ele/ela o tem
Gu ditugu – nós o temos
Zuek dituk – vocês o têm (masculino)
Zuek ditun – vocês o têm (feminino)
Haiek dituzte – eles/elas o têm
Singular: suj. +(a)k + objeto + (dut, duk/dun, du; ditugu, dituk/ditun, dituzte)
Plural: sujeito + ek + objeto + (dut, duk/dun, du; ditugu, dituk/ditun, dituzte)
Mutil honek liburu bat du. Este menino tem um livro.
Ikasle horrek hiru liburu du. Esse estudante tem três livros.
Neska harek kotxe bat du. Aquela menina tem um carro.
Gizon honek etxe bat du. Este homem tem uma casa.
Emakume horrek kotxe bat du. Essa mulher tem um carro.
Emazte harek hiru etxe du. Aquela esposa tem três casas.
Gizonak etxe bat du. O homem tem uma casa
Gizonak etxe handi bat du. O homem tem uma casa grande.
Mutilek liburu bat dituzte. Os meninos têm um livro.
Mutilek ez dituzte liburu bat. Os meninos não têm um livro.
Emakumeek hiru kotxe dituzte. As mulheres têm três carros.
Emakumeek hiru kotxe piti dituzte. As mulheres têm três carros pequenos.
Liburu bat dut. Eu tenho um livro.
Ez dut liburu bat. Eu não tenho um livro.
Kotxe bat eta hiru etxe ditugu. Nós temos um carro e três casas.
Ez ditugu kotxe bat eta hiru etxe. Nós não temos um carro e três casas.
Etxe bat dut bainan keskak hiru etxe du.
Eu tenho uma casa, mas menina tem três casas.
Kotxe bat ditugu bainan gizonek hiru kotxe dituzte.
Nós temos um carro, mas os homens têm três carros.
Mendian – na montanha
Mendietan – nas montanhas
Gelan – na classe
Gelaetan – nas classes
Etxean – na casa
Etxeetan – nas casas
Hi – “du”, “tu”, “kimi”
Zu – você, you, Sie
Hura – ele, ela
Gu – nós, we
Zuek – vocês, Sie
Haiek – eles, elas
Nire – meu
Zure – seu, Ihnen
Haren – dele, dela
Bere – his own, swój
Gure – nosso
Zuen – de vocês
Haien – deles, delas
Beren – their own, swój
Hau – este
Hori – esse
Hura – aquele
Hauek – estes
Horiek – esses
Haiek – aqueles
Gizon, gizona, gizonak – homem, o homem, os homens
Neska, neska, neskak – menina, a menina, as meninas
Etxe, etxea, etxeak – casa, a casa, as casas
Alaba, alaba, alabak – filha, a filha, as filhas
Herria, herria, herriak – país, o país, os países
Liburu, liburua, liburuak – livro, o livro, os livros
Emakume, emakumea, emakumeak – mulher, a mulher, as mulheres
Emazte, emaztea, emazteak – esposa, a esposa, as esposas
Mutil, mutila, mutilak – menino, o menino, os meninos
Ikasle, ikaslea, ikasleak – aluno, o aluno, os alunos
Mendi, mendia, mendiak – montanha, a montanha, as montanhas
Nor – quem
Zer – o que
Nun – onde
Noiz – quando
Nora – como
Zenbat – quanto
Zergatik – por quê
Zertarako – para quê
Nola/nolakoa – de que jeito
Noren – de quem
Nor zara zu? – quem é você?
Zer da hau? – o que é isto?
Nola da zure emazte? – como é sua esposa?
Noren da etxe hurak? – de quem é aquela casa?
izan – ser
Ni naiz – eu sou
Zu zara – você é
Hura da – ele é
Gu gara – nós somos
Zuek zarete – vocês são
Haiek dira – eles são
Gizon tipia da. – é um homem pequeno.
Ikaslea tipia da. – o aluno é pequeno.
Mutil handia da. – é um menino grande.
Emakumea handia da. – a mulher é grande.
Etxe handiak dira. – são casas grandes.
Neskak tipiak dira. – as meninas são pequenas.
Bainan – mas, porém
Eta – e
Beti – always
Hemen – aqui
Nor da neska hori? – quem é essa garota?
Nor da neska tipi hori? – quem é essa garota pequena?
Nor da mutil hau? – quem é este menino?
Nor da mutil handi hau? – que é este menino grande?
Nortzuk dira gizon haiek? – quem são aqueles homens?
Nortzuk dira emakume horiek? – quem são essas mulheres?
Noren da etxe hau? – de quem é esta casa?
Noren da kotxe hura? – de quem é aquele carro?
Neska hori iskaslea da bainan mutil hau ez da ikaslea.
Essa menina é estudante, mas este menino não é estudante.
Gizon hau tipia da bainan emakume hura ez da tipia.
Este homem é pequeno, mas aquela mulher não é pequena.
Etxe horiek handiak dira bainan kotxe haiek ez da handiak.
Estas casas são grande mas aqueles carros não são grandes.
Ukan – verbo “ter” (auxiliar de outros verbos)
Hau – este honek – este (sujeito em frases com “ukan”)
Hori – esse horrek – esse (sujeito em frases com “ukan”)
Hura – aquele harek – aquele (sujeito em frases com “ukan”)
Ni dut – eu o tenho
Zu duk – você o tem (masculino)
Zu dun – você o tem (feminino)
Hura du – ele/ela o tem
Gu ditugu – nós o temos
Zuek dituk – vocês o têm (masculino)
Zuek ditun – vocês o têm (feminino)
Haiek dituzte – eles/elas o têm
Singular: suj. +(a)k + objeto + (dut, duk/dun, du; ditugu, dituk/ditun, dituzte)
Plural: sujeito + ek + objeto + (dut, duk/dun, du; ditugu, dituk/ditun, dituzte)
Mutil honek liburu bat du. Este menino tem um livro.
Ikasle horrek hiru liburu du. Esse estudante tem três livros.
Neska harek kotxe bat du. Aquela menina tem um carro.
Gizon honek etxe bat du. Este homem tem uma casa.
Emakume horrek kotxe bat du. Essa mulher tem um carro.
Emazte harek hiru etxe du. Aquela esposa tem três casas.
Gizonak etxe bat du. O homem tem uma casa
Gizonak etxe handi bat du. O homem tem uma casa grande.
Mutilek liburu bat dituzte. Os meninos têm um livro.
Mutilek ez dituzte liburu bat. Os meninos não têm um livro.
Emakumeek hiru kotxe dituzte. As mulheres têm três carros.
Emakumeek hiru kotxe piti dituzte. As mulheres têm três carros pequenos.
Liburu bat dut. Eu tenho um livro.
Ez dut liburu bat. Eu não tenho um livro.
Kotxe bat eta hiru etxe ditugu. Nós temos um carro e três casas.
Ez ditugu kotxe bat eta hiru etxe. Nós não temos um carro e três casas.
Etxe bat dut bainan keskak hiru etxe du.
Eu tenho uma casa, mas menina tem três casas.
Kotxe bat ditugu bainan gizonek hiru kotxe dituzte.
Nós temos um carro, mas os homens têm três carros.
Mendian – na montanha
Mendietan – nas montanhas
Gelan – na classe
Gelaetan – nas classes
Etxean – na casa
Etxeetan – nas casas
quinta-feira, 5 de março de 2009
O Princípio do Fim
Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.(Bíblia, Novo Testamento, Evangelho de Mateus, cap. 24, v. 11 a 13)
Temos vivido tempos em que “amor” tornou-se sinônimo “ódio”. Quantos casos a mídia já tem veiculado, retratando pessoas que cometeram os mais terríveis crimes, entre este o homicídio, e alegam terem feito por amor. Infelizmente o que deveria ser normal é considerado incomum; o que deveria ser anormal é visto como rotineiro.
Prova disto é a reação das pessoas diante de um ato de solidariedade, compaixão, fraternidade e benevolência por parte de outro indivíduo: as pessoas celebram muito lisonjeadas, parabenizam o herói ou a heroína pela bondade, e elogiam, ovacionam até não poderem mais o autor ou a autora daquele simples gesto de cidadania demonstrado. Estes mesmos seres quando passam por bêbados, drogados, prostitutas, mendigos, pobres, vendedores ambulantes, meninos de rua e outros, nem sequer notam sua presença, nem muito menos se condoem, ou sentem-se profundamente tristes ao ver aquela situação deprimente de outro semelhante seu.
Todos nós temos nos esforçado tanto para construir nosso próprio reininho particular. Dia após dia em nossas mentes a maior preocupação é alcançar o tão sonhado ou tão bem remunerado cargo empregatício, no serviço privado ou preferencialmente no público, o carro mais acessível ou desejado possível, a conclusão dos estudos e os mais altos títulos e condecorações acadêmicas, o bem-estar de nossos filhos e a integridade de nossa própria família, a reforma da casa, a aquisição de alguns outros bens, o aumento da renda mensal, as viagens a passeio e/ou a negócios, as férias, academia, lazer, descanso e muito mais.
E fica uma pergunta martelando na cabeça de muitos que, como eu, não se encaixam nos moldes socais contemporâneos e que simplesmente se sentem desconfortáveis se assentados por horas a fio na poltrona do comodismo: cadê o amor? Onde se esconde esta sábia decisão, camuflada de sentimento, tão bem descrita em poemas e sempre cantarolado pelos trovadores de hoje e de ontem, desde os primórdios da humanidade? Perdeu-se a noção de que amar é se entregar em prol do outro; renunciar a si mesmo na maior parte do tempo em favor dos que desconhecem qualquer forma de bom sentimento ou que meramente não sabem o que é viver de verdade. Amor é altruísmo; ódio é egoísmo mesclado com egocentrismo.
E quem foi que espalhou a vergonhosa mentira de que o contrário do amor é a indiferença e de que não tem problema importar-se só consigo mesmo e com um pequeno grupo particular de pessoas do seu interesse, sendo que tantos anos atrás o homem mais sábio que já passara pela superfície terrestre havia pregado sobre o verdadeiro sentido da existência humana? Sabemos que somos falhos; mas quem disse que não passaríamos por frustrações na prática do amor?
E o que nos faz melhores que os outros que erraram, a ponto de não querermos perdoar? Onde fica a tolerância e a compreensão de que as pessoas sempre vacilarão enquanto passarem pelo diário processo de readaptação ao amor? Hoje não se entende mais as seguintes palavras de Jesus: Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (Mateus 7: 12).
Marlon Couto Ribeiro
Temos vivido tempos em que “amor” tornou-se sinônimo “ódio”. Quantos casos a mídia já tem veiculado, retratando pessoas que cometeram os mais terríveis crimes, entre este o homicídio, e alegam terem feito por amor. Infelizmente o que deveria ser normal é considerado incomum; o que deveria ser anormal é visto como rotineiro.
Prova disto é a reação das pessoas diante de um ato de solidariedade, compaixão, fraternidade e benevolência por parte de outro indivíduo: as pessoas celebram muito lisonjeadas, parabenizam o herói ou a heroína pela bondade, e elogiam, ovacionam até não poderem mais o autor ou a autora daquele simples gesto de cidadania demonstrado. Estes mesmos seres quando passam por bêbados, drogados, prostitutas, mendigos, pobres, vendedores ambulantes, meninos de rua e outros, nem sequer notam sua presença, nem muito menos se condoem, ou sentem-se profundamente tristes ao ver aquela situação deprimente de outro semelhante seu.
Todos nós temos nos esforçado tanto para construir nosso próprio reininho particular. Dia após dia em nossas mentes a maior preocupação é alcançar o tão sonhado ou tão bem remunerado cargo empregatício, no serviço privado ou preferencialmente no público, o carro mais acessível ou desejado possível, a conclusão dos estudos e os mais altos títulos e condecorações acadêmicas, o bem-estar de nossos filhos e a integridade de nossa própria família, a reforma da casa, a aquisição de alguns outros bens, o aumento da renda mensal, as viagens a passeio e/ou a negócios, as férias, academia, lazer, descanso e muito mais.
E fica uma pergunta martelando na cabeça de muitos que, como eu, não se encaixam nos moldes socais contemporâneos e que simplesmente se sentem desconfortáveis se assentados por horas a fio na poltrona do comodismo: cadê o amor? Onde se esconde esta sábia decisão, camuflada de sentimento, tão bem descrita em poemas e sempre cantarolado pelos trovadores de hoje e de ontem, desde os primórdios da humanidade? Perdeu-se a noção de que amar é se entregar em prol do outro; renunciar a si mesmo na maior parte do tempo em favor dos que desconhecem qualquer forma de bom sentimento ou que meramente não sabem o que é viver de verdade. Amor é altruísmo; ódio é egoísmo mesclado com egocentrismo.
E quem foi que espalhou a vergonhosa mentira de que o contrário do amor é a indiferença e de que não tem problema importar-se só consigo mesmo e com um pequeno grupo particular de pessoas do seu interesse, sendo que tantos anos atrás o homem mais sábio que já passara pela superfície terrestre havia pregado sobre o verdadeiro sentido da existência humana? Sabemos que somos falhos; mas quem disse que não passaríamos por frustrações na prática do amor?
E o que nos faz melhores que os outros que erraram, a ponto de não querermos perdoar? Onde fica a tolerância e a compreensão de que as pessoas sempre vacilarão enquanto passarem pelo diário processo de readaptação ao amor? Hoje não se entende mais as seguintes palavras de Jesus: Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (Mateus 7: 12).
Marlon Couto Ribeiro
quarta-feira, 4 de março de 2009
Fruto da mente humana
Quando se pergunta onde se fala japonês, muitos responderão, “no Japão”; ao questionarmos em que local se usa o italiano, tantos outros dirão, “na Itália”. Mas é interessante notarmos um fato bem curioso: idiomas não possuem um território próprio. Como assim?
As línguas existem dentro da cabeça de cada um de seus falantes. Assim, ao se localizar um idioma de algum país em um mapa-múndi, por exemplo, estamos apenas apontando para áreas onde é mais provável se encontrar falantes daquele determinado código linguístico. Por isso mesmo quando não é mais usada apenas em sua comunidade de origem, uma língua continua carregando o nome da civilização que primeiro a utilizou. É o caso do termo “português”, cunhado a partir do topônimo “Portugal”, mas hoje em dia falado também em Açores, na Angola, no Brasil, em Cabo Verde, Guiné Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Portanto, em termos de localização geográfica, é extremamente significativo que os usuários de determinado idioma estejam agrupados em uma localidade específica para garantir a sobrevivência e a expansão da língua as novas gerações. A prova maior de que o idioma existe primeiramente dentro da cabeça de cada falante, é a modesta mas relevante quantidade de línguas ágrafas presentes no mundo em pleno século XXI. Estes são idiomas que simplesmente não possuem escrita; ninguém escreve nada nestas línguas e mesmo assim perduram anos e anos, valendo-se apenas da tradição oral.
Assim, há dois fatores que geram a decadência de um idioma: 1) a morte de todos os seus falantes, ou 2) a dominação de outra língua. A primeira situação foi o que ocorreu com a maior parte das línguas indígenas e aborígenes por todo o globo terrestre: povos e tribos foram exterminados juntamente com sua cultura por colonizadores, desbravadores e correlatos. O segundo caso se deu com a dispersão de um grupo linguístico devido ao desaparecimento de seu território (como aconteceu com o hebraico, por exemplo, que passou por um processo de reconstrução e revitalização após a formação do novo estado de Israel), ou ao predominante uso de um idioma estrangeiro de maior prestígio nas relações interpessoais (é a situação do gaélico no Reino Unido, do basco na Espanha e do havaiano nos Estados Unidos).
As línguas existem dentro da cabeça de cada um de seus falantes. Assim, ao se localizar um idioma de algum país em um mapa-múndi, por exemplo, estamos apenas apontando para áreas onde é mais provável se encontrar falantes daquele determinado código linguístico. Por isso mesmo quando não é mais usada apenas em sua comunidade de origem, uma língua continua carregando o nome da civilização que primeiro a utilizou. É o caso do termo “português”, cunhado a partir do topônimo “Portugal”, mas hoje em dia falado também em Açores, na Angola, no Brasil, em Cabo Verde, Guiné Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Portanto, em termos de localização geográfica, é extremamente significativo que os usuários de determinado idioma estejam agrupados em uma localidade específica para garantir a sobrevivência e a expansão da língua as novas gerações. A prova maior de que o idioma existe primeiramente dentro da cabeça de cada falante, é a modesta mas relevante quantidade de línguas ágrafas presentes no mundo em pleno século XXI. Estes são idiomas que simplesmente não possuem escrita; ninguém escreve nada nestas línguas e mesmo assim perduram anos e anos, valendo-se apenas da tradição oral.
Assim, há dois fatores que geram a decadência de um idioma: 1) a morte de todos os seus falantes, ou 2) a dominação de outra língua. A primeira situação foi o que ocorreu com a maior parte das línguas indígenas e aborígenes por todo o globo terrestre: povos e tribos foram exterminados juntamente com sua cultura por colonizadores, desbravadores e correlatos. O segundo caso se deu com a dispersão de um grupo linguístico devido ao desaparecimento de seu território (como aconteceu com o hebraico, por exemplo, que passou por um processo de reconstrução e revitalização após a formação do novo estado de Israel), ou ao predominante uso de um idioma estrangeiro de maior prestígio nas relações interpessoais (é a situação do gaélico no Reino Unido, do basco na Espanha e do havaiano nos Estados Unidos).
A linguagem como forma de expressão
Conversar, dialogar... quem não gosta de ouvir e ser ouvido? Prosear, tagarelar... afinal, quem não se agrada de um bom papo? O simples gesto de abrirmos nossa boca, inspirarmos o ar que entra em nossa cavidade bucal em direção às cordas e pregas vocais, para então articularmos com dentes, língua, garganta, palato, úvula os fonemas, morfemas, lexemas, enfim, todos os sons pertencentes ao nosso código linguístico a fim de sermos bem compreendidos, permite que nossa voz emita tantas mensagens, que nossos lábios balbuciem tantos recados, que nosso aparelho fonador traduza em palavras e frases o que passeia por nossas mentes tão agitadas e aceleradas...
Na linguística, o axioma elaborado pelo linguista e antropólogo Edward Sapir e seu colega e estudante Benjamin Whorf que data do pensamento alemão do final do século XVIII e do início do século XIX – a hipótese de Sapir-Whorf, também conhecida como “hipótese da relatividade linguística” – postula uma relação sistemática entre as categorias gramaticais da língua de um falante e como esta pessoa compreende o mundo à sua volta e nele se comporta. Assim, a natureza de um determinado idioma influencia a forma de pensar habitual de seus falantes, pois diferentes padrões linguísticos resultam em diferentes padrões psicológicos.
A interdependência do pensamento e da fala revela que as línguas não são apenas instrumentos para expressar verdades previamente estabelecidas, mas sim um meio para se descobrir verdades anteriormente desconhecidas. O idioma que falamos condiciona nossas ideias e forma nossa visão de mundo, pois somos diretamente influenciados pela cultura inerente à nossa língua materna; toda percepção que temos do universo é permeada pelos padrões, conceitos, estruturas e aforismos de nossa fala.
Por este e tantos outros motivos, aventurar-se pelo mundo dos estudos de outros de idiomas é uma viagem que certamente ampliará nossos horizontes e nos agraciará com mais tolerância a novidades e, principalmente, receptividade às ditas “esquisitices” de outras línguas e culturas.
Ao imergir no ambiente de outros povos, à primeira vista ficamos chocados com as diferenças entre nossa própria realidade linguística e a daquela civilização. Após nos adaptarmos às novas circunstâncias discursivas, ou ficamos decepcionados em alguns pontos com nosso idioma ou extremamente orgulhosos de certos aspectos – em especial com as maiores peculiaridades. Mas é importante ter sempre em mente que nenhuma forma de se expressar é superior a outra, assim como uma cultura nunca é melhor do que outra. Apenas não são as mesmas e diferem por não serem idênticas.
Muitos afirmam existirem complicações, dificuldades e extremismos lingüísticos nos mais diversos países ao redor do planeta. Da mesma forma, acredita-se em genialidades, facilidades, simplismos idiomáticos entre os mais variados povos da Terra. Um fato é certo: tudo depende do referencial. O que é difícil para o estudante de certa língua – ou mesmo um empecilho ao seu aprendizado, pode ser algo tremendamente fácil, natural para outro aprendiz. Uma questão lógica para o falante de determinado idioma, que não lhe causa o menor desconforto, pode se tornar um martírio crônico para outra pessoa.
Por vezes, fenômenos que sempre pensamos serem impossíveis de acontecer em alguma língua dos terráqueos, mostram-se recorrentes em tantos idiomas, que nos leva a refletir sobre as mais belas maneiras de pensar tanto dos povos antigos como dos contemporâneos e de exteriorizar suas intenções, necessidades e aflições.
Referência: Wikipedia em inglês
Na linguística, o axioma elaborado pelo linguista e antropólogo Edward Sapir e seu colega e estudante Benjamin Whorf que data do pensamento alemão do final do século XVIII e do início do século XIX – a hipótese de Sapir-Whorf, também conhecida como “hipótese da relatividade linguística” – postula uma relação sistemática entre as categorias gramaticais da língua de um falante e como esta pessoa compreende o mundo à sua volta e nele se comporta. Assim, a natureza de um determinado idioma influencia a forma de pensar habitual de seus falantes, pois diferentes padrões linguísticos resultam em diferentes padrões psicológicos.
A interdependência do pensamento e da fala revela que as línguas não são apenas instrumentos para expressar verdades previamente estabelecidas, mas sim um meio para se descobrir verdades anteriormente desconhecidas. O idioma que falamos condiciona nossas ideias e forma nossa visão de mundo, pois somos diretamente influenciados pela cultura inerente à nossa língua materna; toda percepção que temos do universo é permeada pelos padrões, conceitos, estruturas e aforismos de nossa fala.
Por este e tantos outros motivos, aventurar-se pelo mundo dos estudos de outros de idiomas é uma viagem que certamente ampliará nossos horizontes e nos agraciará com mais tolerância a novidades e, principalmente, receptividade às ditas “esquisitices” de outras línguas e culturas.
Ao imergir no ambiente de outros povos, à primeira vista ficamos chocados com as diferenças entre nossa própria realidade linguística e a daquela civilização. Após nos adaptarmos às novas circunstâncias discursivas, ou ficamos decepcionados em alguns pontos com nosso idioma ou extremamente orgulhosos de certos aspectos – em especial com as maiores peculiaridades. Mas é importante ter sempre em mente que nenhuma forma de se expressar é superior a outra, assim como uma cultura nunca é melhor do que outra. Apenas não são as mesmas e diferem por não serem idênticas.
Muitos afirmam existirem complicações, dificuldades e extremismos lingüísticos nos mais diversos países ao redor do planeta. Da mesma forma, acredita-se em genialidades, facilidades, simplismos idiomáticos entre os mais variados povos da Terra. Um fato é certo: tudo depende do referencial. O que é difícil para o estudante de certa língua – ou mesmo um empecilho ao seu aprendizado, pode ser algo tremendamente fácil, natural para outro aprendiz. Uma questão lógica para o falante de determinado idioma, que não lhe causa o menor desconforto, pode se tornar um martírio crônico para outra pessoa.
Por vezes, fenômenos que sempre pensamos serem impossíveis de acontecer em alguma língua dos terráqueos, mostram-se recorrentes em tantos idiomas, que nos leva a refletir sobre as mais belas maneiras de pensar tanto dos povos antigos como dos contemporâneos e de exteriorizar suas intenções, necessidades e aflições.
Referência: Wikipedia em inglês
terça-feira, 3 de março de 2009
Assédio Moral
Pare um momento e apenas imagine quantas pessoas até este momento estão se sentido menosprezadas, pressionadas, acoadas, preteridas, desonradas. E quantos de nós podem erguer a mão e declarar que jamais se sentiu assim em determinada situação na vida? Passamos por tantos lugares e nos deparamos com os mais diversos tipos de pessoas, que estabelcem os mais variados relacionamentos conosco e produzem os mais diferentes resultados!
Há crimes que fogem à nossa atenção e causam seus males sem nem mesmo percebermos. E convivemos com isso, suportamos e sobrevivemos a tais ofensas. Entretanto, não saímos ilesos, pois feridas que nem sequer cicatrizam ficam impressas em nossa alma, prejudicando nossas atitudes com outras pessoas, por vezes inocentes mas ao mesmo tempo meros alvos dos terríveis efeitos colaterais destas mazelas.
Assédio moral são atitudes, palavras, gestos, realizados de maneira frequente durante um período de tempo, a fim de desqualificar, humilhar e desvalorizar a vítima (o assediado). Ocorre em todo ambiente onde há mais de uma pessoa - sem necessariamente existir uma hierarquia na convivência, podendo acontecer na família, em empresas, escolas, clubes, etc.
Embora seja mais comum ouvir dizer que um gerente assediou um subordinado, pois ele se utiliza das vantagens do cargo para exercer o poder de coerção, o assédio moral pode ser identificado entre irmãos, primos, pais e filhos, casais, colegas de trabalho no mesmo nível de carreira, alunos e professores, entre outras situações. Enfim, esse tipo de comportamento não requer uma posição de destaque em relação ao assediado para a prática da ação.
O assediador pode começar de forma discreta, dissimulada, ou cruel. Discreta, por exemplo, quando um simples apelido vai tomando corpo dentro da organização. A cruel, por sua vez, vai desde a utilização de tom de voz, gesto ou olhar que demonstra ao assediado o quanto ele não tem valor, até a sua humilhação em público. A forma dissimulada se dá quando brincadeiras ou comentários indiretos são expressos contra
a pessoa assediada, ou por meio de falsos elogios e gratificações.
O profissional assediado moralmente tende a perder a qualidade nos serviços, fica desmotivado, podendo adoecer, além de ficar desatento, ineficaz e sensível às críticas. A intenção do algoz é fragilizar a vítima.
Nem todo assediador atua conscientemente, mas, em boa parte de sua história profissional ou familiar, acredita agir da forma correta, pois pensa erronemanete que se se não for duro o outro nunca vai melhorar.
Existem diversas formas de coibir um assediador, e não cabe apenas ao departamento de recursos humanos ser o único responsável pela resolução do problema. O ideal é criar situações coletivas, envolvendo diversos setores, formando um "comitê multidisciplinar".
Esse grupo deve integrar pessoas de confiança dos profissionais da empresa, (médicos, assistente social, psicólogo, representantes, entre outros) com a responsabilidade de estabelecer ações para a empresa, tais como:
- workshops para conscientização sobre o que é o assédio;
- palestras sobre as consequências desta prática criminosa;
- criação de um canal aberto;
- jornal de circulação interna;
- o mais eficaz uso da intranet;
- elaboração de um programa de sugestões;
- postura da direção da empresa com informativos da disconcordância e repúdio por esse tipo de comportamento.
Além disso, é claro que sempre serão necessárias outras formas de se esclarecer o quanto esse comportamento é danoso à saúde dos profissionais, à integridade da empresa e ao bem-estar da sociedade.
Há crimes que fogem à nossa atenção e causam seus males sem nem mesmo percebermos. E convivemos com isso, suportamos e sobrevivemos a tais ofensas. Entretanto, não saímos ilesos, pois feridas que nem sequer cicatrizam ficam impressas em nossa alma, prejudicando nossas atitudes com outras pessoas, por vezes inocentes mas ao mesmo tempo meros alvos dos terríveis efeitos colaterais destas mazelas.
Assédio moral são atitudes, palavras, gestos, realizados de maneira frequente durante um período de tempo, a fim de desqualificar, humilhar e desvalorizar a vítima (o assediado). Ocorre em todo ambiente onde há mais de uma pessoa - sem necessariamente existir uma hierarquia na convivência, podendo acontecer na família, em empresas, escolas, clubes, etc.
Embora seja mais comum ouvir dizer que um gerente assediou um subordinado, pois ele se utiliza das vantagens do cargo para exercer o poder de coerção, o assédio moral pode ser identificado entre irmãos, primos, pais e filhos, casais, colegas de trabalho no mesmo nível de carreira, alunos e professores, entre outras situações. Enfim, esse tipo de comportamento não requer uma posição de destaque em relação ao assediado para a prática da ação.
O assediador pode começar de forma discreta, dissimulada, ou cruel. Discreta, por exemplo, quando um simples apelido vai tomando corpo dentro da organização. A cruel, por sua vez, vai desde a utilização de tom de voz, gesto ou olhar que demonstra ao assediado o quanto ele não tem valor, até a sua humilhação em público. A forma dissimulada se dá quando brincadeiras ou comentários indiretos são expressos contra
a pessoa assediada, ou por meio de falsos elogios e gratificações.
O profissional assediado moralmente tende a perder a qualidade nos serviços, fica desmotivado, podendo adoecer, além de ficar desatento, ineficaz e sensível às críticas. A intenção do algoz é fragilizar a vítima.
Nem todo assediador atua conscientemente, mas, em boa parte de sua história profissional ou familiar, acredita agir da forma correta, pois pensa erronemanete que se se não for duro o outro nunca vai melhorar.
Existem diversas formas de coibir um assediador, e não cabe apenas ao departamento de recursos humanos ser o único responsável pela resolução do problema. O ideal é criar situações coletivas, envolvendo diversos setores, formando um "comitê multidisciplinar".
Esse grupo deve integrar pessoas de confiança dos profissionais da empresa, (médicos, assistente social, psicólogo, representantes, entre outros) com a responsabilidade de estabelecer ações para a empresa, tais como:
- workshops para conscientização sobre o que é o assédio;
- palestras sobre as consequências desta prática criminosa;
- criação de um canal aberto;
- jornal de circulação interna;
- o mais eficaz uso da intranet;
- elaboração de um programa de sugestões;
- postura da direção da empresa com informativos da disconcordância e repúdio por esse tipo de comportamento.
Além disso, é claro que sempre serão necessárias outras formas de se esclarecer o quanto esse comportamento é danoso à saúde dos profissionais, à integridade da empresa e ao bem-estar da sociedade.
segunda-feira, 2 de março de 2009
A Intensidade nos Recônditos da Alma
Tenho passado por uma experiência autorreflexiva bastante inusitada. E o motivo é um simples elogio nunca dantes recebido e que me deixou profundamente lisonjeado: “você é tão intenso”. Por conseguinte, decidi elaborar uma breve pesquisa e chegar a algumas conclusões sobre o que é ser “uma pessoa intensa”.
Uma amiga minha de outra cidade, que revelou-me ser uma pessoa muito interessante, foi a autora da proeza supracitada. O fato é que ela me intrigou de forma magnífica desde nossas primeiras conversas virtuais com aquela qualidade em mim contida e até então despercebida.
Mas como se pode medir a intensidade de uma pessoa? Pelas muitas palavras por ela escritas? Pelos muitos vocábulos por ela balbuciados? Pelos muitos gestos por ela articulados? Pelos muitos pensamentos por ela formados? E afinal, o que é “intensidade”?
Nos termos da física, esta grandeza é a medida da variação de fluxo de energia no tempo. Se “fluxo de energia” for compreendido como quantidade de palavras, volume de idéias, amontoado de pensamentos e conjunto de gestos, todas as opções acima são válida para mensurar a intensidade de um ser humano. Ponto positivo para os prolixos e verborrágicos.
Ainda dentro da física, existe a intensidade de campo. Esta grandeza mede a força do campo gravitacional, que é sua capacidade atrair objetos para dentro de si e fazê-los girar em torno de sua órbita sem dele se desprender facilmente. Esta definição se aproxima do conceito mais sintético de intensidade apresentado por alguns dicionários: “grau de uma força”. Intensas seriam as pessoas que progressivamente cativam seus amigos e conhecidos, que cada vez mais entorpecem com o amor seus parceiros, cônjuges e entes queridos, que conquistam sutilmente seus alunos, companheiros e afins. Seriam os seres capazes de fazer outras pessoas girarem em torno deles mesmos, dispostos a segui-los e a executar suas vontades, por mais torpes que sejam (verdadeiros líderes devem ser intensos, nesta concepção).
Já na área da acústica, tal atributo também é conhecido como “pressão sonora”, ou no jargão popular, volume. É a percepção pelo ouvido humano da amplitude de uma onda sonora, medida pela unidade logarítmica decibel (dB). Por esta perspectiva, aqueles estrondosos falantes, que nem sequer precisam de um microfone ou algo do tipo para fazerem sua voz alcançar os quatro cantos do ambiente onde se encontram, poderiam ser eufemicamente chamados de “intensos” – isso para não dizer, “incômodos”. Mais vale elogiar do que magoar, afinal.
Na geologia, isto é, na sua ramificação conhecida como “sismologia”, a intensidade sísmica é a forma de medida qualitativa empregada a fim de descrever o mais precisamente possível os efeitos causados por terremotos em locais da superfície terrestre. Pode ser classificada por meio da observação dos danos gerados na localidade atingida, juntamente com a aplicação de questionários às pessoas afetadas. Ou seja, poetas, músicos e artistas deste tipo, ou ainda meros galanteadores e Don Juans de plantão que realmente abalem o interior de alguém, que de fato mexam com as estruturas internas de outrém – de forma positiva ou negativa, por mais absurdo que pareça – fariam parte do privilegiado grupo das pessoas “intensas”.
Enquanto isso, na fotometria a intensidade luminosa se caracteriza como a medida da percepção da potência emitida por uma fonte luminosa em uma dada direção, sendo a candela (cd) usada como sua unidade. Então, por este ângulo, aquelas pessoas que são, na maioria das vezes involuntariamente, hábeis em transmitir imensa alegria, vivacidade, positivismo, ânimo, bondade, amor e todo tipo de bom sentimento e agradável sensação que você possa imaginar ou desejar para si mesmo, seriam consideradas “intensas” (mas é importante ter em mente que o oposto também é verdade). Tamanha é a luz que emanam, que conseguem ofuscar tristeza, angústia, desespero, agonia, desmotivação e estados de espírito semelhantes a estes ou piores, e vice-versa.
Na elétrica, o Ampere é a unidade utilizada para medir a intensidade de uma corrente elétrica. O termo, neste caso, representa a carga elétrica que passa por um fio durante certo tempo, ou ainda, é o resultado da tensão elétrica divida pela resistência à passagem dos elétrons. Nesta situação, a quantidade de emoções provocadas em nós ou o volume de pensamentos captados ou idéias fomentadas por algum período de tempo quer seja por meio de texto, fala, gestos ou mesmo pelo olhar, resultaria da intensidade do escritor, locutor, autor ou observador que a nós se direciona.
Enfim, são muitos os conceitos, são vastas as definições desta virtude ora benéfica, ora maligna, de acordo com o intento por ela concebido. Saber se expressar bem, conseguir transparecer o que se revolve em nossa agitada psique, desvencilhar-se de qualquer dissimulação para agir de forma transparente e despretensiosa... Tudo isto e muito mais poderia traduzir esta tal “intensidade” em termos humanos, linguísticos, culturais, sociais e psicológicos – cabe ao prezado leitor acrescentar outras significações ao tema em reflexão, desde que se empenhe a ser intenso ou mais que isso algum dia.
Fonte das explicações técnicas: Wikipedia
Uma amiga minha de outra cidade, que revelou-me ser uma pessoa muito interessante, foi a autora da proeza supracitada. O fato é que ela me intrigou de forma magnífica desde nossas primeiras conversas virtuais com aquela qualidade em mim contida e até então despercebida.
Mas como se pode medir a intensidade de uma pessoa? Pelas muitas palavras por ela escritas? Pelos muitos vocábulos por ela balbuciados? Pelos muitos gestos por ela articulados? Pelos muitos pensamentos por ela formados? E afinal, o que é “intensidade”?
Nos termos da física, esta grandeza é a medida da variação de fluxo de energia no tempo. Se “fluxo de energia” for compreendido como quantidade de palavras, volume de idéias, amontoado de pensamentos e conjunto de gestos, todas as opções acima são válida para mensurar a intensidade de um ser humano. Ponto positivo para os prolixos e verborrágicos.
Ainda dentro da física, existe a intensidade de campo. Esta grandeza mede a força do campo gravitacional, que é sua capacidade atrair objetos para dentro de si e fazê-los girar em torno de sua órbita sem dele se desprender facilmente. Esta definição se aproxima do conceito mais sintético de intensidade apresentado por alguns dicionários: “grau de uma força”. Intensas seriam as pessoas que progressivamente cativam seus amigos e conhecidos, que cada vez mais entorpecem com o amor seus parceiros, cônjuges e entes queridos, que conquistam sutilmente seus alunos, companheiros e afins. Seriam os seres capazes de fazer outras pessoas girarem em torno deles mesmos, dispostos a segui-los e a executar suas vontades, por mais torpes que sejam (verdadeiros líderes devem ser intensos, nesta concepção).
Já na área da acústica, tal atributo também é conhecido como “pressão sonora”, ou no jargão popular, volume. É a percepção pelo ouvido humano da amplitude de uma onda sonora, medida pela unidade logarítmica decibel (dB). Por esta perspectiva, aqueles estrondosos falantes, que nem sequer precisam de um microfone ou algo do tipo para fazerem sua voz alcançar os quatro cantos do ambiente onde se encontram, poderiam ser eufemicamente chamados de “intensos” – isso para não dizer, “incômodos”. Mais vale elogiar do que magoar, afinal.
Na geologia, isto é, na sua ramificação conhecida como “sismologia”, a intensidade sísmica é a forma de medida qualitativa empregada a fim de descrever o mais precisamente possível os efeitos causados por terremotos em locais da superfície terrestre. Pode ser classificada por meio da observação dos danos gerados na localidade atingida, juntamente com a aplicação de questionários às pessoas afetadas. Ou seja, poetas, músicos e artistas deste tipo, ou ainda meros galanteadores e Don Juans de plantão que realmente abalem o interior de alguém, que de fato mexam com as estruturas internas de outrém – de forma positiva ou negativa, por mais absurdo que pareça – fariam parte do privilegiado grupo das pessoas “intensas”.
Enquanto isso, na fotometria a intensidade luminosa se caracteriza como a medida da percepção da potência emitida por uma fonte luminosa em uma dada direção, sendo a candela (cd) usada como sua unidade. Então, por este ângulo, aquelas pessoas que são, na maioria das vezes involuntariamente, hábeis em transmitir imensa alegria, vivacidade, positivismo, ânimo, bondade, amor e todo tipo de bom sentimento e agradável sensação que você possa imaginar ou desejar para si mesmo, seriam consideradas “intensas” (mas é importante ter em mente que o oposto também é verdade). Tamanha é a luz que emanam, que conseguem ofuscar tristeza, angústia, desespero, agonia, desmotivação e estados de espírito semelhantes a estes ou piores, e vice-versa.
Na elétrica, o Ampere é a unidade utilizada para medir a intensidade de uma corrente elétrica. O termo, neste caso, representa a carga elétrica que passa por um fio durante certo tempo, ou ainda, é o resultado da tensão elétrica divida pela resistência à passagem dos elétrons. Nesta situação, a quantidade de emoções provocadas em nós ou o volume de pensamentos captados ou idéias fomentadas por algum período de tempo quer seja por meio de texto, fala, gestos ou mesmo pelo olhar, resultaria da intensidade do escritor, locutor, autor ou observador que a nós se direciona.
Enfim, são muitos os conceitos, são vastas as definições desta virtude ora benéfica, ora maligna, de acordo com o intento por ela concebido. Saber se expressar bem, conseguir transparecer o que se revolve em nossa agitada psique, desvencilhar-se de qualquer dissimulação para agir de forma transparente e despretensiosa... Tudo isto e muito mais poderia traduzir esta tal “intensidade” em termos humanos, linguísticos, culturais, sociais e psicológicos – cabe ao prezado leitor acrescentar outras significações ao tema em reflexão, desde que se empenhe a ser intenso ou mais que isso algum dia.
Fonte das explicações técnicas: Wikipedia
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