Marlon muebeitoa yu ajue beisie.

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Let's learn a foreign language!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O Arquipélago Japonês - Nihon Rettou

O Japão (em japonês 日本, Nippon ou Nihon, literalmente "origem do sol" ou "terra do sol nascente") é um país insular do Extremo Oriente, formado por um arquipélago situado ao largo da costa nordeste da Ásia. Sua capital é a cidade de Tóquio (Toukyou-to)

O país é formado por quatro grandes ilhas, Honshuu, Shikoku, Kyuushuu e Hokkaidou, e seu arquipélago é formado por mais de três mil ilhas localizadas entre o mar de Okhotsk a norte, o Oceano Pacífico a leste e a sul e o Mar da China Oriental e o mar do Japão a oeste. Através do mar do Japão e do Mar de Okhotsk, contacta com a Rússia, o Estreito da Coreia, a sudoeste, fornece ligação à Coreia do Sul, e na extremidade sul das ilhas Ryuukyuu (Okinawa) aproxima-se de ilha de Taiwan. A maior parte das ilhas é montanhosa, com muitos vulcões. O Monte Fuji, por exemplo, montanha mais alta do Japão é um vulcão.

Seu povoamento remonta ao Paleolítico, quando grupos humanos chegaram vindos do continente. A influência de outros povos seguidos por períodos de isolamento caracteriza a história do Japão o que tornou sua cultura uma mistura de influências externas e criações autóctones. Desde a promulgação de sua Constituição em 1946 o Japão manteve uma monarquia constitucional com um imperador e um parlamento eleito, a Dieta.

Com uma população de pouco mais de 127 milhões de pessoas, o Japão é o décimo país mais populoso do mundo. A Região Metropolitana de Tóquio, que inclui Tóquio a capital do país e várias cidades vizinhas, é a maior concentração urbana do mundo com cerca de 30 milhões de habitantes. O país tem a segunda maior economia do mundo por PIB nominal, é o quarto maior exportador mundial e sexto maior importador. É membro das Nações Unidas e de vários grupos internacionais como o G8, G4 e APEC, com o quarto maior orçamento de defesa.

A ilha de Okinawa

Okinawa é uma ilha do arquipélago Ryu-Kyu, que pertence hoje ao Japão mas que ao longo da sua história foi cobiçada e conquistada tanto pelo império chnês como pelo japonês. Devido a isso , existiu um fluxo constante, cultural e econômico, entre a China (a grande potência cultural da época) e a ilha de Okinawa assim como outras regiões da Ásia.

Trata-se de um conjunto de ilhas e ilhotas (total 160) cravadas nas águas quentes do Oceano Pacífico, com clima tropical e costumes próprios. Da ilha de Yonaguni, na fronteira sul, até Taiwan, são apenas 127 km que abarca algumas das metrópoles asiáticas: Pequim, Xangai, Manila, Seul, Hong-Kong.

Okinawa é portanto, a província nipônica mais próxima da China, do Sudeste Asiático, das Filipinas, da Austrália, que são importantes parceiros comerciais do Japão.

Okinawa Conta com uma população de cerca de 1,2 milhão de pessoas distribuídas em quarenta ilhas do arquipélago. Anexada ao Japão pela primeira vez em 1609, a ilha desenvolveu um dialeto próprio – o “uchinaguchi” e possui características religiosas bastante fortes. Foi tomada pelos Estados Unidos na segunda guerra mundial, sendo devolvida ao Japão em 1972.

Okinawa é a única província japonesa geograficamente situada em zona tropical. A temperatura média anual é de 23,1ºC e mesmo no inverno a média não cai abaixo de 16º. As ilhas possuem rica vegetação nativa, com mais de 3 mil espécies da flora subtropical ou tropical, atraindo a atenção dos visitantes pela sua exuberância e pelas cores vivas de flores como hibiscos, buganvílias e deigo. Devido a sua beleza natural, a flor da deigo foi escolhida como símbolo da província em 1967. A árvores enfeita ruas, estradas e jardins públicos no arquipélago.

Separada da capital japonesa por 1.500 km, de distância, Okinawa é uma província com traços naturais e culturais bastante diferenciados do restante do arquipélago nipônico.

Com uma economia que permaneceu predominantemente rural por séculos, a tradição religiosa de Okinawa evidencia a ligação dos nativos da ilha com a natureza. “Para o uchinanchu (Okinawano no dialeto local), os ventos, as montanhas, todos os elementos que o cercam são sagrados. Esse respeito demonstra a importância das forças naturais em sua vida”.

Graças ao seu clima subtropical, amenizado pela brisa do mar, e em particular a suas lindas praias, Okinawa encontrou no turismo a indústria mais apropriada, mais rendosa e promissora.

O BARÃO DO RIO BRANCO

José Maria da Silva Paranhos Júnior, professor, político, jornalista, diplomata, historiador, biógrafo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 20 de abril de 1845, e faleceu na mesma cidade, em 10 de fevereiro de 1912. Eleito em 1o de outubro de 1898 para a Cadeira n. 34, na sucessão de Pereira da Silva, foi considerado empossado por meio de carta, em 10 de novembro de 1898.

Era filho de José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco, figura ímpar de estadista, que elevou tão alto o nome do Brasil no seu tempo. Cursou o Colégio Pedro II, a Faculdade de Direito de São Paulo, depois a de Recife. Bacharel em 1866, viajou pela Europa e, na volta, regeu a cadeira de Corografia e História do Brasil no Imperial Colégio. Em 1869, foi nomeado promotor público de Nova Friburgo. No mesmo ano acompanhou, como secretário da Missão Especial, o Visconde do Rio Branco ao Rio da Prata e ao Paraguai. No mesmo caráter se manteve, em 1870 e 1871, nas negociações da paz entre os Aliados e o Paraguai.

Regressando ao Rio, dedicou-se ao jornalismo. Foi dirigir A Nação, juntamente com Gusmão Lobo. Em maio de 1876, Rio Branco deixava o jornalismo, para aceitar o cargo de cônsul geral do Brasil em Liverpool. Em 1884, recebeu a comissão de delegado à Exposição Internacional de São Petersburgo e, depois de proclamada a República, foi nomeado, em 1891, em substituição do conselheiro Antonio Prado, superintendente geral na Europa da emigração para o Brasil, cargo que exerceu até 1893.

Durante a estadia na Europa, produziu várias obras, sempre em torno da história pátria: redigiu uma Memória sobre o Brasil para a Exposição de São Petersburgo; para o Le Brésil de Sant’Anna Nery, escreveu a Esquisse de l’Histoire du Brésil; apresentou contribuições para a Grande Encyclopédie de Levasseur, na parte relativa ao Brasil; iniciou no Jornal do Brasil a publicação das Efemérides brasileiras, acumulou material para as Anotações à História da Guerra da Tríplice Aliança de Schneider e a Biografia do Visconde do Rio Branco.

Em 1893, Floriano Peixoto escolheu Rio Branco para substituir o Barão Aguiar de Andrade, falecido no desempenho da missão encarregada de defender os direitos do Brasil ao territórios das Missões. A questão, nos últimos dias do Império, fora submetida ao arbitramento do presidente Cleveland, dos EUA, como resultado do tratado de 7 de setembro de 1889, concluído com a República Argentina. Rio Branco, encarregado de advogar os pontos de vista brasileiros, apresentou ao presidente Cleveland uma exposição, acompanhada de valiosa documentação, reunida em seis volumes A questão de limites entre o Brasil e a República Argentina obra que em muito contribuiu para o laudo arbitral de 5 de fevereiro de 1895, inteiramente favorável às pretensões brasileiras.

Em 1898, foi encarregado de resolver outro importante assunto diplomático a questão do Amapá. O Tratado de 10 de abril de 1897 escolheu para árbitro da questão o presidente da Suiça. Rio Branco vinha estudando a questão do Amapá desde 1895. Ao chegar a Berna, apresentou uma memória de sete volumes. A sentença arbitral, de 1o de dezembro de 1900, foi favorável ao Brasil, e o nome de Rio Branco foi colocado em plano de superioridade em relação a qualquer outro político ou estadista brasileiro da época.

Em 31 de dezembro de 1900 foi nomeado ministro plenipotenciário em Berlim. Em 1902 foi convidado pelo presidente Rodrigues Alves a assumir a pasta das Relações Exteriores, na qual permaneceu até a morte, em 1912. Logo no início de sua gestão, defrontou-se com a questão do Acre, território fronteiriço que a Bolívia pretendia ocupar, solucionando-a pelo Tratado de Petrópolis. A seguir, encetou negociações com outros países limítrofes cujas fronteiras com o Brasil suscitavam questões litigiosas. Erigiu como bandeira das reivindicações o princípio do uti possidetis solis, e foi com ele que dirimiu velhas disputas do Brasil com quase todos os países da América do Sul.

Em 1901, a questão da Guiana Inglesa foi resolvida, por laudo do árbitro Victor Emanuel, o rei da Itália, contra o Brasil, apesar dos esforços e do valor intelectual do plenipotenciário brasileiro Joaquim Nabuco. Rio Branco soube conhecer os motivos do laudo que despojava o Brasil de uma parte do seu território. E deu a Joaquim Nabuco a compensação de nomeá-lo embaixador do Brasil em Washington.

Veio, depois, uma série de tratados memoráveis: em 1904, com o Equador; em 1906, com a Guiana Holandesa; em 1907, com a Colômbia; em 1904 e 1909, com o Peru; em 1910, com a Argentina. Ficavam definidos, de um modo geral, os contornos do território brasileiro, assim como, com pequenas alterações, ainda hoje subsistem.

Além da solução dos problemas de fronteira, Rio Branco lançou as bases de uma nova política internacional, adaptada às necessidades do Brasil moderno. Foi, nesse sentido, um devotado pan-americanista, preparando o terreno para uma aproximação mais estreita com as repúblicas hispano-americanas e acentuando a tradição de amizade e cooperação com os Estados Unidos.Ao se fundar a Academia, em 1897, Rio Branco se encontrava ausente do país. Talvez por essa razão não foi ele um dos fundadores da casa. Seu nome esteve, entretanto, desde logo lembrado para uma das vagas que ocorressem. Em 1898, ocorria o falecimento de Pereira da Silva. Rio Branco foi eleito para essa vaga. Foi o segundo acadêmico eleito (o primeiro foi João Ribeiro), mas não chegou a tomar posse.

A pergunta que não quer calar

"Por que a tradução nos atrái tanto?

Pare para pensar nos livros que você leu nos útlimos 10 anos (não tenho um motivo especial para escolher esse número; é somente o primeiro que veio à cabeça). Pare para pensar nos filmes que você assistiu nos últimos 10 anos. Para para pensar nos aparelhos eletrônicos que você adquiriu nos últimos 10 anos.

Depois de ter refletido sobre tudo isso, faça a si mesmo a seguinte pergunta: "todos os bons momentos proporcionados por tudo isso contam com a contribuição de algum tradutor?". Inetivalmente a resposta será, SIM.

A tradução não é Deus, mas é onipresente, pois ocorre em todos os lugares do mundo e do tempo. E por não ser Deus, a tradução carece de oniciência e onipresença - quem fosse um ofício divino o do tradutor! talvez fosse mais reconhecido. Dá para perceber como não vivemos sem traduções? Até mesmo você age como um tradutor, quando transforma a profusão de pensamentos que vem à sua mente na tessitura de palavras escritas sobre a face branca de um papel - ou sobre a tela plana de algum aparelho eletrônico.

Quando penso nas vidas que já foram salvas com o advento de novas técnicas cirúrgicas, o uso de novos medicamentos, a implementação de novos aparelhos de resgate, etc, sinto-me não mais um tradutor (e nem muito menos um super-herói ou coisa do tipo), mas o mais humilde e inútil dos servos. Vejo que o simples ato tradutório tem feito um bem gigantesco ao planeta, ainda que discretamente. Pode até continuar em sigilo que muitos trabalham arduamente neste mundo tradutório, mas o que não pode persistir como um segredo é que sua vida é permeada pelas mãos de algum tradutor.

Antes de repetir a triste adágio "tradutore, tradittore" (como não sei italiano, me perdoe se estiver errado), leve em consideração o que estes "traidores" já fizeram, mesmo que indiretamente, pela humanidade."

O Foco da Língua

Sabe, um dos grandes problemas que qualquer tradutor enfrenta é saber como funciona a língua estrangeira como trabalha. Não falo sobre compreender como são formadas as frases, como as palavras são derivadas, qual a ordem dos termos de uma oração, enfim, gramática e companhia.
A real dificuldade é sacar o que é importante dentro da estrutura lingüística e cultural de um idioma. Perceber qual é o foco de determinada língua ao expressar estados, relatar ações e explicar fenômenos.

Eugene Nida é um dos teóricos da tradução que comenta sobre este fato interessante. Em um de seus livros, ele cita o seguinte exemplo: he swam across the river. Qualquer tradutor desatento, ou estudante de inglês metido a sabidão, certamente verteria esta frase de forma literal, o que geraria esta “maravilha”: ele nadou através do rio (ou “pelo rio”). Alguns mais espertinhos talvez traduzissem como, “ele nadou até o outro lado do rio”.

Tudo bem. Estas são opções aceitáveis, desde que você não leve em conta a diferença de foco entre a língua inglesa e a língua portuguesa. Em inglês, o modo como algo é feito é mais relevante do que a ação em si. Por isso existem tantos verbos ingleses com a idéia de como é ou foi executada certa ação embutida neles (também existem alguns em português, mas não tantos, por exemplo: “beber”, “bebericar” e “entornar”). Já em português, a forma como se faz algo é uma informação secundária, pois o ato em si é o que mais importa.

Então, he swam across the river fica mais propriamente vertido da seguinte maneira: “ele atravessou o rio a nado”. Outros exemplos: she padded across the room, “ela atravessou a sala de mansinho (sem fazer barulho)”; the police officer shot a man to death, “o policial o matou o homem com um tiro (a tiros)”.

Outra situação engraçada, mas muito interessante, são os momentos em que um adjetivo em inglês se torna um substantivo em português e vice-versa. Increased punishment, “aumento de pena”; terrorist financing, “financiamento ao terrorismo”; deviant behaviour, “desvio de comportamento”; poor health, “problemas de saúde”.

Assim, é preciso que um tradutor entenda o que cada idioma com o qual trabalha valoriza, para que produza traduções fluentes e naturais dentro da tessitura lingüística e cultural de chegada.

Expressões Problemáticas

Desde quando comecei a traduzir (na época do colégio ainda...), percebi que algumas palavras, e por vezes, frases inteiras ficavam sem sentido ao traduzir para o português. Eu tentava arrumar, mas nem sempre conseguia. Certas palavras quando usadas sozinhas possuem um sentido, mas quando usadas em conjunto com outros, ganham uma nova significação.

Por exemplo, se digo que “João vestiu o paletó novo”, alguém pode me perguntar para onde ele estava indo, ou quando comprou esse paletó, ou se era bonito, etcetera e tal. Mas afirmo que, “João vestiu o paletó de madeira”, com certeza ele não foi a uma festa a fantasia, mas “partiu dessa pra melhor”, “se foi”. Estas são apenas algumas das milhares expressões idiomáticas existentes em português. É preciso conhece-las previamente para não gerar traduções estranhas ou sem sentido algum.

Se ouço em língua inglesa que, Johny kicked the ball, entendo que um tal de Johny chutou a bola, não sei por que, não sei pra onde, não sei quando, mas ele de fato chutou a bola. Entretanto, se alguém me diz que, Johny kicked the bucket, não significa que ele estava zangado e de repente chutou o balde num acesso de raiva, ou mesmo por brincadeira. Esse Johny não está mais entre porque, he passed away, he’s gone, ou seja, “Johny bateu as botas” (meus pêsames...).

E alguém afirma que, Ted hit the ball. Ou seja, o dito cujo pegou um bastão a bateu na bola, que voou para longe ou só rolou um pouquinho (depende da força que esse tal de Ted exerceu contra a ela). Mas, se Ted hit the bottle, não posso imaginar Ted despedaçando um garrafa ou laçando-a para longe com uma pancada. Na verdade, ele ficou bem alterado, bêbado da silva, afinal, “Ted encheu a cara” (e não foi com água não viu! foi com muito álcool mesmo!).

Uma certa Helen foi se ajoelhar e para isso, she bent her knees. Isto é, ela flexionou os joelhos, encurvou as pernas um pouco. Mas depois disso Helen foi pra casa de uma amiga e, she bent the elbow. Não quero dizer que ela dobrou o braço, fez um ângulo de noventa graus, ou menos, com um dos seus membros superiores. Na verdade, nossa Helen ingeriu bebidas alcoólicas até ficar um tanto animadinha (posso até dizer que por causa disso, she hit the sofá (ou qualquer outra mobília ou parte da casa).

Expressões idiomáticas são de fato um graça. Traduzi-las é tanto divertido quanto complicado. E como se não bastasse trabalhar com estas expressões, ainda preciso me atentar para o registro, o nível de fala na qual são apresentadas (literário, formal, informal ou gíria). Por isso to kick the bucket não é simplesmente “morrer”, mas sim “bater as botas”; da mesma forma to hit the bottle não significa apenas “beber até ficar bêbado”, mas sim “encher a cara”. Na verdade, podemos chamar isto de “expressões PROBLEmáticas” (e não "idiomáticas")...

Peculiaridades da Tradução

É engraçado um fenômeno freqüente na tradução que chamo de "afunilamento". Como alguns termos são usados em um idioma com diversos significados, de acordo com contextos diferentes, podem perder ou ganhar significações nessa transferência de uma língua para outra.

Por exemplo, outro dia ao traduzir um contrato de locação de imóvel do alemão para o português me deparei com uma situação engraçada. Numa mesma frase, no mesmo parágrafo aparecia o termo Kündigung e o composto Kündigungsfrist. Pelo contexto, tratava-se de dois "kündigungs" totalmente opostos: o primeiro verti para "rescisão" (de contrato, no caso) e o segundo para "aviso" (prévio, -frist). Ou seja, o mesmo som, a mesma aparência, mas duas significações tão distintas que numa versão do português para o alemão seria difífcil imaginar uma mesma palavra como solução de duas idéias tão distantes como "rescisão" e "aviso".

Outro exemplo é o termo report em inglês. Nos textos que tenho traduzido do inglês para o português, report equivale a duas palavras (neste caso, não tão opostas): "relatório" e "comunicação" (de atividades financeiras suspeitas). E mais uma vez, em uma versão seria difícil descobrir que uma mesma palavra se encaixaria bem nestas duas situações em inglês.

E um terceiro exemplo é o processo tradutório da palavra "vida" do português para o japonês. Dependendo do contexto e dos termos, como pronomes, substantivos, adjetivos e verbos, que a acompanham, pode assumir tantas formas quanto os dedos da mão na língua dos samurai: inochi, jinsei, jinmei, seimei, ikikata, isshou, seikatsu, shougai, seibutsu e ninshin. Se fizermos uma comparação, concluiremos que demos uma bela afunilada a um conceito tão amplo em japonês!

É importante que nós tradutores estejamos bem acostumados a usar "funis" como ferramentas na hora de traduzir, se não..."

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ensino sobre liderança, 4

“A Lei da Influência”

I – Se eu perguntar o que é liderar posso responder de uma forma bem simples que significa “influenciar”. Não tenho idéia do poder de influência que tenho sobre outras pessoas. Posso exercer uma grande influência sobre a vida de muitos, mesmo sem querer. O líder de verdade já influencia quem estiver por perto, mesmo de forma despercebida.
Por isso, é necessário que eu tenha muito cuidado com os conselhos que tenho dado e que ainda darei para meus discípulos. Preciso sempre ter muita cautela com a direção que passo à pessoas, por causa da grande poder de influência que existe em mim. Assim, conclui-se que meu sucesso na liderança é medido pela minha capacidade de influenciar. Se consigo reuni muitas pessoas a fazer algo ou participar de algum evento voluntariamente, tenha agido como líder influente.

II – Ao contrário do que muitos pessoas, “liderar” não é o mesmo que “mandar”. “Chefiar” é “mandar”, pois o chefe dá ordens a serem cumpridas, enquanto que o líder “comanda”. Então, quem lidera recomenda que os outros façam algo e faz sozinho, antes de alguém executar, e junto com seus liderados para dar exemplo. Este é o princípio rumo à obediência, ou seja, meus discípulos só me obedecerão quando eu me torna um referencial, um espelho para eles se inspirarem.
Isto é muito mais do que respeito; é admiração! Preciso ser admirado pelos que me seguem. Mas como o exemplo primeiramente parte de mim, surge a seguinte pergunta: eu admiro meu líder? Gostaria de ser como ele é? Se sim, meus discípulos agirão da mesma forma, pois eles copiam minhas atitudes e somente colho o que planto.

III – A liderança sobre a vida de outros pessoas é conquistada e nunca imposto. Ninguém me obedecerá sobre pressão ou com a própria vontade. Portanto, preciso dispor de sabedoria para ganhar a confiança do meu discípulo, a fim de que ele permita com bom grado ser liderado. Tudo deve ocorrer debaixo de respeito incondicional ao livre arbítrio.

IV – O líder precisa se conhecer bem, a ponto de saber seus defeitos. Mas este é ato é fruto de firme decisão e humildade. Somente desta forma ele saberá os pontos nos quais precisa melhorar. Ao detectar minhas deficiências, devo fazer o que for necessário para saná-las e melhorar como líder. Quem lidera deve estar atrás de um crescimento contínuo, deve prosseguir pelo caminho da perfeição, pois o ser humano não é perfeito e nunca será. As pessoas são falhas (alguns mais, outros menos, é claro) e deve, portanto, esforçar-se a cada dia para se aperfeiçoar mais.

V – Só está apta a exercer autoridade sobre outras pessoas, que está sujeito a autoridade. A submissão à liderança de outro indivíduo é o que me habilita a liderar. Em visto disso, pode-se afirmar que os discípulos só obedecem, quando vêem seu líder obedecendo. Ou ainda, que só serei obedecido, se antes eu obedecer.
VI – Há alguns quesitos muito importantes para o crescimento de qualquer pessoa em sua liderança:

1) Relacionamento com seu líder: isto faz que você seja polido para se tornar alguém melhor e mais capacitado a lidar com os problemas e desafios da liderança;
2) Tempo e maturidade: este elevam os níveis de sua liderança; o acúmulo de experiência que vem com o anos trata o líder e o aperfeiçoa;
3) Percepção do momento oportuno: é o que alça uma pessoa a um novo patamar em sua liderança; se você deixa passar uma oportunidade, pode ser que não a encontre mais; por isso, é preciso estar atento para perceber a hora certa que Deus determinou para certos acontecimentos na sua vida;
4) Planejamento: o líder precisa saber para onde está indo e aonde está levando seus liderados; para isso, ele deve sempre olhar adiante, ver a frente dos outros, a fim de se prepara, juntamente com seus preparados, para o futuro;
5) Paixão: aquele que lidera deve demonstrar a seus liderados que é apaixonado pelo que prega, que possui profundo amor pela causa que abraçou; se começam a ver esta atitude partindo de seu líder, os discípulos também demonstrarão tal paixão pelo que são levados a fazer;
6) Obediência: momentos para voar mais alto, como problemas e dificuldades, não aparecem a toda hora e nunca são da mesma intensidade; por isso, você precisa aceitar os desafios que lhe são lançados; são situações que lhe oferecem uma oportunidade única de crescimento;
7) Paciência e integridade: o líder se desenvolverá de acordo com sua capacidade de esperar com calma, de coração descansado, e conforme a qualidades componentes do seu caráter que o fazem ser coerente com o que ensina.

VII – Existem barreiras que precisam ser quebradas e níveis que precisam ser elevados na vida de qualquer líder. É isto que estabelece a Lei da Tampa, e aquele que não atentar para isso, ficará estagnado e até mesmo retrocederá;

VIII – Segundo o que Levíticos 1: 1, 2, 3 estipula, é indispensável que os lideres se apresentem diante de Deus como machos e fêmeas sem defeito, para que sejam oferta de sacrifício agradável aos olhos do Senhor;

IX – Metas que inicialmente parecem difíceis de serem alcançadas e até impossíveis de serem superadas, se mostram no fim totalmente fáceis de serem batidas. Os resultados só dependem da minha posição diante do me é apresentado. Se eu olhar, pensar, falar e agir com fé, o poder de Deus concretizará o “impossível” por meio de mim;

X – A visão de células da igreja Sara Nossa Terra é algo que também está no coração de Deus. Por isso, torna-se um princípio digno de honra e confiança. É claro que nem todos os membros abrirão células, e este não devem ser menosprezados por isso. No entanto, é importante o que os “não-líderes” de célula respeitem a visão, pois serão úteis de outra forma no Reino de Deus e assim procederem;

XI – Quando o líder está com a razão, sua liderança cresce ainda um pouco mais. Ver um discípulo reconhecer que algo correto lhe foi aconselhado gera uma alegria imensa no coração de quem o lidera. Quando o liderado expressa sua concordância com as atitudes de um líder, encontra-se aí o sucesso: estar com a razão;

XII – Por vezes, um líder faz muito pouco, mas mesmo assim as pessoas à sua volta passam a gostar dele. Isto é muito gratificante e só revela o quanto as pessoas são carentes, o quanto necessitam de atenção e cuidado;

XIII – Toda semente que o líder planta, crescerá e lhe renderá bons frutos. Nada do que se faz na obra de Deus é em vão, por mais que pareça. Os ensinos da Bíblia não voltam vazios. O cumprimento dos princípios bíblicos produz ótimos resultados como recompensa.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Ensino sobre liderança, 3

“1. Ora, chamou o Senhor a Moisés e, da tenda da revelação, lhe disse: 2. ‘Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, oferecereis as vossas ofertas do gado, isto é, do gado vacum e das ovelhas. 3. Se a sua oferta for holocausto de gado vacum, oferecerá ele um macho sem defeito; à porta da tenda da revelação o oferecerá, para que ache favor perante o Senhor.’ ”
(Levíticos 1: 1-3)

I – Machos e fêmeas sem defeito perante o senhor Deus. Um líder deve formar liderados sem mancha, ou seja, discípulos que procurem ser excelentes no que fazem, que não só cumprem mas ultrapassam suas metas. Pessoas que muito mais acertam do que erram.
Jesus afirma o seguinte: “Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” (João 15:16 )

II – Os discípulos precisam ter uma aliança firme e sincera com seus líderes, com sua igreja, com suas metas, com sua visão. Tantos liderados quanto líderes devem ser pessoas compromissadas. “...para que sejais aceitos, oferecereis macho sem defeito, ou dos novilhos, ou dos cordeiros, ou das cabras.” (Levíticos 22: 19)

III – É necessário que clamemos pelas almas e pelas células. Devemos chorar pelas vidas que necessitam de Jesus e agir para traze-las aos seus pés. Não podemos nos conformar e ficar parados na zona de conforto. “...e não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12: 2)

IV – É extremamente importante que os liderados sonhem junto com seu líder. Meus sonhos devem ser os sonhos de Deus; meus alvos devem os alvos do meu pastor. Devo andar pelos mesmos caminhos da minha liderança para que haja união, e não divisão. Assim cresceremos e alcançaremos ótimos resultados.

V – Mas o que eu tenho apresentado diante de Deus? Tenho me achegado diante do Pai celeste como um macho sem defeito? “Isto é o que lhes farás para os santificar, para que me administrem o sacerdócio: Toma um novilho e dois carneiros sem defeito.” (Êxodo 29: 1)

VI – E qual é o tipo de holocausto que venho oferecendo ao Senhor dos Exércitos? Têm sido um macho sem defeito ou não? “Se a sua oferta for holocausto de gado miúdo, seja das ovelhas seja das cabras, oferecerá ele um macho sem defeito.” (Levíticos 1: 10)

Ensino sobre liderança, 2

I – A Lei do Nível: todos possuem uma tampa.

O desafio diário de cada um é quebrar essa barreira. Preciso aumentar meu nível como líder para crescer de fato. Sendo assim, preciso responder às seguintes perguntas:

1) Que nota dou a mim mesmo como líder?
2) Como tenho me saído em minha liderança?
3) Quais são meus pontos fortes?
4) Quais são meu pontos fracos?
5) O que preciso quebrar na minha vida?
6) No que sou bom?
7) No que sou ruim?

II – Preciso encontrar as respostas para estas perguntas diariamente e aceitar o desafio desenvolver novos níveis em minha vida, pois não posso ficar parado no mesmo lugar o tempo todo. Meu líder de liderança precisa ser elevado e, conseqüentemente, meu nível de influência também, pois liderar é influenciar;

III – Ainda com relação à lei no nível, é preciso entender o que limitou a liderança do Rei Saul.

1) O medo. “E, fazendo chegar a tribo de Benjamim pelas suas famílias, tomou-se a família de Matri; e dela se tomou Saul, filho de Quis; e o buscaram, porém não se achou. Então tornaram a perguntar ao SENHOR se aquele homem ainda viria ali. E disse o SENHOR: Eis que se escondeu entre a bagagem.” (1 Samuel 10: 21, 22). O medo paralisa e é contagioso; entretanto, o coragem movimenta e também é contagiosa!

2) A ansiedade. “E esperou Saul sete dias, até ao tempo que Samuel determinara; não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo se dispersava dele. Então disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto. E sucedeu que, acabando ele de oferecer o holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar.” (1 Samuel 13: 8, 9, 10). O Rei Saul se precipitou, pois sucumbiu diante da pressão. Cada um tem seu lugar, ou seja, seu papel no corpo de Cristo, mas Saul não respeitou isso e fez algo que somente o sacerdote poderia executar. Portanto, Saul caiu tanto pela ansiedade quanto pela desobediência decorrente de sua atitude impensada. Para um líder, não é correto fazer o que não sabe ou exercer um função que não é dele. Da mesma forma, não adequado que exponha suas fraquezas com um irmão ou aponte defeitos ou comente sobre problemas de alguém com um outro irmão. Pontos negativos não são apresentados em grupo, mas individualmente, quando necessário.

Falta de influência. “Então disse Samuel: Que fizeste? Disse Saul: Porquanto via que o povo se espalhava de mim, e tu não vinhas nos dias aprazados, e os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás, eu disse: Agora descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda à face do SENHOR não orei; e constrangi-me, e ofereci holocausto.” (1 Samuel 13: 11, 12).

O Rei Saul não motivou nem muito menos inspirou seus liderados. Simplesmente, liderar nada mais é do que influenciar. Esta influência precisa levar a uma admiração, pois todo líder tem que ser admirado por discípulos para que tenha sucesso na sua formação. Isto gera confiança, lealdade e, por fim, resultados. Um líder deve apresentar contra-argumentos toda vez que seus discípulos lançarem qualquer questionamento, desculpa, ou discordância.

Ensino sobre liderança

I – Um líder deve repreender seus liderados com amor e os discípulos precisam receber a repreensão com amor. Ser doce e ser duro ao mesmo tempo e de forma equilibrada é disciplinar com amor; “...repreende ao sábio e ele amar-te-á.” (Pv. 9: 8)
II – Liderar significa influenciar e não mandar, pois as pessoas não gostam de ser mandadas, mas sim MOTIVADAS;
III – Todas as pessoas têm no seu interior a necessidade de se sentirem importantes. Por isso, tudo deve ser feito pelo líder para ressaltar esta grande importância que seus liderados possuem. O principal interesse das pessoas é por si mesmas;
IV – O líder não deve falar sobre sua vida particular com seus discipulados. Os discípulos necessitam de que algo seja acrescentado a eles mesmos, por meio do desabafo com seu líder, sua atenção e ensino. O líder deve ouvir mais dos outros que falar sobre si mesmo; “Portanto meus amados, todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” (Tiago 1: 19)
V – Livros indicados que tratam sobre o relacionamento com pessoas e o cuidado devido para com elas: Vencendo com as Pessoas, de John Maxwell e Como Conquistar Pessoas, de Alan e Bárbara Pease;
VI – Os nossos relacionamentos com as pessoas à nossa volta são a chave para o sucesso;
VII – Na liderança, as pessoas lideradas precisam me admirar para me seguirem. Devem me conhecer para se espelhar em algo que há em mim. Jesus é meu referencial. “Ele foi em seguida a uma cidade chamada Naim. Seus discípulos e numerosa multidão caminhava com ele.” (Lucas 7: 11)
VIII – É muito importante que um líder tenha a capacidade de treinar pessoas e formar com elas um equipe, de forma que um discípulo seja muito melhor do que seu líder. Essa superação é tão normal quanto necessária;
IX – Somente um líder seguro tem capacidade de liderar um equipe, pois este saberá erguer o ânimo das pessoas, valorizá-las e tranqüilizá-las. Preciso de paciência e calma para ser um líder apto; “Quando Jesus acabou de dizer essas palavras, as multidões ficaram admiradas com o seu ensinamento.” (Mateus 7: 28)
X – O líder inseguro apenas rebaixa as pessoas. Ele as desmotiva constantemente devido a sua grande instabilidade;
XI – Necessito desenvolver uma atitude positiva para ter sucesso, pois a minha altitude é determinada pela minha atitude; “Humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, a fim de que no momento certo ele os levante.” (I Pedro 5: 6)
XII – Um líder não pode ficar desanimado nem ser negativo nunca, para que não caia nem derrube outras pessoas. Não importa a situação, devo agir positivamente, pois Deus declara, “se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra.” (Isaías 1: 19);
XIII – Um líder precisa crescer sempre e se aperfeiçoar a cada dia na arte da liderança, pois um líder deve aprender constantemente, quando quer que seja, onde quer que esteja. Se o líder cresce, seus líderes e conseqüentemente sua equipe acompanharão esse crescimento. “... encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente” (Fp. 4: 8)
XIV – Liderança não é apenas um título mas também uma posição conquistada pela pessoa que exerce maior influência sobre as pessoas.

XV – Quatro atitudes que um líder deve ter para motivar as pessoas:

1) Acrescentar valor à pessoa no que ela faz de melhor, incentivando-a, sem manipulação e com valorização;
2) Saber o que as pessoas ao meu redor consideram valioso, entendendo assim o que é importante para elas;
3) Investir no crescimento das pessoas e no meu também, porque todo ser tem um valor que pode ser aumentado e deve ser compreendido pelo líder;
4) Valorizar o que Deus valoriza, ou seja, as pessoas; afinal, isso é o que Deus quer de mim como líder.

Ensino do Pastor Marcos Witt

Texto base: Salmo 23.

Este salmo tão conhecido nos apresenta princípios para uma liderança efetiva que têm passado despercebidos diante dos olhos de muitas pessoas. Precisamos aprender a maior tarefa do bom pastor diretamente com o melhor pastor que existe – DEUS, apresentado neste Salmo nas palavras do rei Davi, guiado pelo Espírito Santo:

ALIMENTAR AS OVELHAS!

Como líder, devo ser sensível às necessidades das pessoas à minha volta. Tenho que suprir de forma correta os indivíduos ao meu redor. Assim como o alimento preciso de tempero para ficar mais agradável ao paladar, a Palavra de Deus que pregamos também deve ser “temperada”.
Infelizmente, muitos pregadores de hoje em dia não se atentam a isto e, portanto, esquecem-se de acrescentar pitadas de “sal” às suas pregações. Ou sejam, não tornam interessante aos seus ouvintes as verdades bíblicas que expõem. Isso impede que muitos compreendam o evangelho que propagamos e, conseqüentemente, os priva do poderoso toque de Deus.
É extremamente indispensável que eu dê vida, cor, beleza à Palavra de Deus que sigo e tanto ensino! Os mandamentos de Deus são alimento vivo, agradável e até mesmo divertido. Preciso comunicar com gosto, com emoção, com tremenda vivacidade a mensagem do Reino de Deus. Se eu não comunicar o evangelho com entusiasmo, praticamente não terá efeito algum, pois o sucesso do que prego depende da forma como passo e da posição que assumo como evangelista.
Assim, é importante que a cada dia eu pense em uma ainda mais criativa e inovadora de falar sobre os princípios bíblicos. Ao refletir sobre isso, tenho sempre que encontrar um meio mais alegre e inusitado de propagar as verdades divinas.
Os pastor precisa levar os fiéis a gostarem do alimento, saboreando-o com gosto, sem enfado ou chateação. Se assim ocorrer, eles quererão ouvir mais e aprender mais. Isso mesmo, deve ser gerado no coração dos membros de seja qual for a igreja um profundo dejeso, um anseio ardente de receber as boas novas.
É importante que uma pregação contemple basicamente quatro características em sua essência:
1) Praticidade: é a aplicação daquele ensino no dia-a-dia das pessoas; o efetivo uso do tema pregado no cotidiano, em suas mais diversas situações. A Palavra de Deus deve funcionar na vida de qualquer pessoas e produzir resultados práticos, para que a fé seja fortalecida e o aprendizado solidificado. O objetivo de uma pregação não deve ser apenas impressionar as pessoas, mas principalmente ajudá-las a viver melhor e lidar com seus tantos problemas;

2) Rapidez: é bom que uma pregação não seja longa demais, para que o público não fique fatigado. Uma palavra curta e direta é muito mais efetiva do que um sermão extenso. Isto porque quando as pessoas se cansam ao ouvirem o ensino, não conseguem mais prestar atenção corretamente a acabam por esquecer o que lhes foi ensinado, devido ao incômodo pela demora. O pregador deve estar atento para não cansar seu público, lembrando sempre de ser ativo de dinâmico, a fim de atrair para si a cada minuto a atenção dos que o ouvem;

3) Relevância: o que se fala às pessoas é realmente importante? O que se tem pregado sobre AIDs, câncer, dengue, divórcio, drogas, aborto, preconceito, conflitos e tantos outros temas presentes diariamente no mundo contemporâneo? O que ensinos na Bíblia deve ser relevante na sociedade atual;

4) Humor: de pregação necessita de ser divertida, para motivar as pessoas a prestarem atenção até o fim. A graça, a capacidade de se arrancar sorrisos tímidos e até mesmo sonoras gargalhadas do público, leva a uma maior concentração e faz com que se retenha melhor o conteúdo ensinado. É preciso atrair o interesse dos que nos ouvem, mesmo que através de brincadeiras e piadas descontraídas, tudo isso debaixo de reverência à presença e à Palavra de Deus. Humor criativo é parte vital de uma pregação poderosa!

Ensino de John Maxwell

Com relação às atitudes de um bom líder e alguns princípios que indispensável que se tenha em mente, a Bíblia nos apresenta diversas pessoas que servem como ótimos exemplos a serem seguidos. Eis aqui cinco excelente modelos a se seguir:

1º exemplo: Rebeca, antes de ter se tornado esposa de Isaque (filho da Abraão).
Para ser um bom líder, preciso servir aos outros com um coração generoso. Devo sempre servir as pessoas sem esperar nenhum benefício e nenhum retorno. Tenho que servir aos porque isso é o certo a se fazer. Se quero fazer a diferença na minha geração, preciso ter um coração totalmente de servo;

2º exemplo: Ester, antes de se tornar rainha.
Deus tem um plano para minha vida. Mesmo que eu esteja confuso a cerca deste plano, Deus me quer onde ele planejou para que eu marque esse geração conforme ele deseja;

3º exemplo: Noé, o construtor da arca para enfrentar o dilúvio.
Uma pessoa pode fazer toda a diferença no meio de um povo. É preciso somente agir e vencer o medo e a acomodação, pois basta apenas um, para que todo o resto seja influenciado – de forma boa ou ruim;

4º exemplo: Davi, antes de se tornar rei sobre o povo de Israel.
Posso superar os obstáculos que os outros põem no meu caminho. Com certeza posso superar toda limitação que as pessoas imputam a mim. Por isso Davi é um ótimo exemplo: de todos os filhos de seu pai Jessé, ele era o mais rejeitado, o menor, mais ofuscado (pois era apenas um jovem pastor de ovelhas). Mas mesmo assim, nenhum de seus irmãos recebeu a unção do sacerdote Samuel para se tornar o novo rei de Israel. As pessoas se baseiam muito na aparência, enquanto que Deus olha o coração. Ninguém acreditava que ele poderia tornar-se um rei, pois estava esquecido trabalhando no campo. Nem muitos menos imaginavam que ele seria capaz de derrotar o gigante Golias!

5º exemplo: JESUS CRISTO, quando esteve na Terra como filho de José e Maria.
Preciso olhar para o grande exemplo de Jesus Cristo, definitivamente o maior líder que já existiu na face da Terra. Ele me ensina a colocar os outros em primeiro lugar, a elevar meu próximo a uma posição acima de mim mesmo. Pois se quero ser o primeiro, então devo começar sendo o último; se quero liderar, preciso antes servir. Os outros são muito mais importantes do que eu e as questões dos outros devem me importar muito mais do que meus próprios problemas. Mas somente quem é líder de verdade age desta forma.

Portanto, se eu já duvidei algum dia do potencial que Deus colocou em mim para me tornar um grande líder, estou completamente errado! Afinal, o Senhor que usará tremendamente se eu tiver um coração de servo e acreditar que Deus já pôs em mim capacidade para ser um ótimo líder.

Não importa a situação à minha volta, não interessam as condições ruins e pecaminosas ao meu redor, Deus me fará vencer mesmo assim, marcar minha geração e fazer a diferença!
Se eu me humilhar e estiver no lugar certo pelas razões certas, Deus me erguerá e me colocará sobre lugares altos em nome de Jesus. A vitória virá com certeza.