"Por que a tradução nos atrái tanto?
Pare para pensar nos livros que você leu nos útlimos 10 anos (não tenho um motivo especial para escolher esse número; é somente o primeiro que veio à cabeça). Pare para pensar nos filmes que você assistiu nos últimos 10 anos. Para para pensar nos aparelhos eletrônicos que você adquiriu nos últimos 10 anos.
Depois de ter refletido sobre tudo isso, faça a si mesmo a seguinte pergunta: "todos os bons momentos proporcionados por tudo isso contam com a contribuição de algum tradutor?". Inetivalmente a resposta será, SIM.
A tradução não é Deus, mas é onipresente, pois ocorre em todos os lugares do mundo e do tempo. E por não ser Deus, a tradução carece de oniciência e onipresença - quem fosse um ofício divino o do tradutor! talvez fosse mais reconhecido. Dá para perceber como não vivemos sem traduções? Até mesmo você age como um tradutor, quando transforma a profusão de pensamentos que vem à sua mente na tessitura de palavras escritas sobre a face branca de um papel - ou sobre a tela plana de algum aparelho eletrônico.
Quando penso nas vidas que já foram salvas com o advento de novas técnicas cirúrgicas, o uso de novos medicamentos, a implementação de novos aparelhos de resgate, etc, sinto-me não mais um tradutor (e nem muito menos um super-herói ou coisa do tipo), mas o mais humilde e inútil dos servos. Vejo que o simples ato tradutório tem feito um bem gigantesco ao planeta, ainda que discretamente. Pode até continuar em sigilo que muitos trabalham arduamente neste mundo tradutório, mas o que não pode persistir como um segredo é que sua vida é permeada pelas mãos de algum tradutor.
Antes de repetir a triste adágio "tradutore, tradittore" (como não sei italiano, me perdoe se estiver errado), leve em consideração o que estes "traidores" já fizeram, mesmo que indiretamente, pela humanidade."
Marlon muebeitoa yu ajue beisie.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
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